Patos da Orla de Atalaia podem ter sido envenenados

Patos foram encontrados mortos (Fotos: Divulgação internauta/Alessandra Andrade)

Os patos que morreram nas últimas horas no lago da Orla de Atalaia, podem ter sido envenenados e não vítimas de gripe aviária como acredita a Associação de Proteção dos Animais. O Oceanário não possui condições de fazer exames de biópsia.

O administrador da Orla de Atalaia, Helder Gonçalves informou que na manhã desta quinta-feira, 2, um repórter fazendo Cooper sentiu a falta dos patos que ficam no lago grande. “Mas, com certeza por conta do calor, as aves tinham saído para procurar sombra e à tarde retornaram normalmente. Não sei se por ironia do destino, hoje, dois ou três apareceram mortos. A Associação de Proteção dos Animais acredita que tenham sido vítimas de gripe aviária. O pessoal do Oceanário tentou reanimá-los, mas não conseguiu e enterrou. A Associação quer que o Oceanário desenterre as aves e congele para fazer biópsia, mas não tem condições de fazer o exame no Oceanário”, destaca.

Frequentadores continuam sujando as lagoas

Ele acredita que os patos tenham mesmo sido envenenados e cita as hipóteses. “Os patos podem ter morrido por envenenamento: podem ter comido restos de comida azeda que deixaram do Réveillon; podem ter ingerido veneno de ratos colocados por comerciantes nos bares ou até mesmo já que muitos vendem comida à base de macaxeira, o soro jogado fora é considerado tóxico. Enfim, vamos investigar as causas”, afirma Helder Gonçalves.

Denúncias

A secretária Alessandra Andrade Santana fez denúncia ao Portal Infonet dando conta de que os patos estavam sendo maltratados e que os lagos estavam muito sujos.

Helder Gonçalves, administrador da Orla

“Nesta quarta feira, 1º estive nos lagos da Orla e presenciei uma imagem muito triste: Lagos altamente sujos, cheio de bolsas plásticas, pato morto, patos feridos e cheios de fome. Procurei o órgão responsável por eles e o policial me informou que seria o oceanário. Chegando lá obtive informações de que o oceanário nada tem a ver com esses bichos. Estamos falando do desrespeito e do descaso sofrido por eles. Além de terem sido colocados lá para serem alvos da violência de algumas pessoas que não tem se quer respeito e maltratam de forma cruel esses coitados, ainda não recebem uma alimentação adequada”, lamenta.

O administrador da Orla descartou a possibilidade de maus tratos e quanto à sujeira, ele disse que desde o Reveillon, só conseguiu limpar os lagos totalmente na tarde desta sexta-feira, 3.

“Estamos saindo de um festa de Réveillon que reúne várias pessoas na Orla. Temos mais de 250 lixeiras espalhadas, mas infelizmente as pessoas insistem em jogar bolsas plásticas, garrafas pets e latas de refrigerantes nos lagos. Tivemos até que deslocar o jardineiro para ajudar no trabalho de coleta do lixo feito por uma equipe específica. Sem contar que estamos em um período em que a movimentação aumenta em até 250%. A gente faz todo o esforço para deixar os lagos e a Orla totalmente limpos”, garante Helder Gonçalves.

Por Aldaci de Souza

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