No mesmo dia em que Carlos Ayres de Britto tomou posse na qualidade de ministro do Supremo Tribunal Federal, dois outros ilustres juristas também assumiram cadeiras no STF. Mas, talvez por ser nordestino ou até mesmo pelo passado político do ilustre sergipano, a imprensa brasileira tem feito cobranças a Carlos Britto. Digamos que é mesmo um “patrulhamento”. É o que se pode depreender da nota publicada na revista “Época” que chegou ontem às bancas. Na página 10, na coluna “Portal”, assinada por Expedito Filho, lê-se: “Existe uma grande expectativa sobre a posição do ministro Carlos Aires de Brito (sic), indicado para o STF pelo presidente Lula. Num texto escrito há cinco anos, Carlos Aires afirmava que direito adquirido não podia ser modificado nem por emenda constitucional. Para amigos, Aires tem dito que não mudou de opinião. Isso significa que ele poderá decidir contra o governo que o indicou, no caso de a reforma da Previdência acabar no STF”.
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