Pedofilia: Conselho quer interferência do MP de Alagoas

Mariana Amorim: sem conclusão (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Ainda não foram concluídas as investigações sobre as denúncias que envolvem estupro de vulnerável supostamente ocorrido em Itaporanga D´Ajuda contra quatro crianças alagoanas. A mãe e o padrasto das supostas vítimas figuram como principais suspeito e a delegada de polícia Mariana Amorim, que está à frente das investigações, ainda não chegou a uma conclusão.

A delegada informou que já ouviu as vítimas e também o padrasto das crianças. No depoimento, segundo informações da delegada, o padrasto negou a violência e revelou que as crianças costumavam ser bem tratadas pela mãe durante o período em que a família morava em Itaporanga D´Ajuda.

Por outro lado, O Conselho Tutelar do Estado de Alagoas, que está prestando atendimento às supostas vítimas, pretende solicitar a interferência do Ministério Público do Estado de Alagoas para acompanhar as investigações que estão sendo desencadeadas em Sergipe pela Delegacia de Polícia Civil de Itaporanga D´Ajuda.

Medo

As quatro crianças continuam recebendo assistência psicológica e acompanhamento do Conselho Tutelar da Região 7 Tabuleiro de Maceió, capital alagoana, onde as supostas vítimas começaram a residir após as denúncias. De acordo com informações do conselheiro tutelar Jorge Verçosa, da Região Tabuleiro, as crianças ainda estão muito amedrontadas, choram bastante e ficam muito nervosas quando observam a presença de uma caminhoneta, modelo do suposto veículo que as transportavam da residência para o sítio onde os abusos sexuais eram cometidos.

Na manhã desta terça-feira, 5, o pai biológico e a avó encaminharam as crianças para a sede do Conselho Tutelar em Maceió, onde elas receberam atendimento psicológico.

Por Cássia Santana 

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