Percurso da procissão de Bom Jesus dos Navegantes foi reduzido

Um fato polêmico, já nesse início de ano na capital sergipana, foi a festa de Bom Jesus dos Navegantes. A procissão, que é uma tradição de 147 anos, de atravessar o Rio Sergipe em uma balsa, carregando a imagem do Santo – desde o Bairro Industrial até a Atalaia Nova -, teve seu percurso reduzido, findando no Iate Clube de Aracaju. Na programação, o cortejo sairia às 15 horas do último dia 1º, mas devido a problemas de lotação da balsa, partiu quase uma hora depois do previsto. “Esse ano, a Marinha delimitou a quantidade de pessoas na balsa, pois só havia 120 coletes. Na balsa, havia 200 pessoas a mais do previsto. A Paróquia do Espírito Santo, principalmente, até colaborou com os organizadores da festa, os franciscano, distribuindo fichas aos participantes. Mas, mesmo assim, muita gente entrou sem ficha e a Marinha disse que só permitiria a saída da balsa com a retirada dessas pessoas”, afirma o Padre Jerônimo, ressaltando que, devido ao atraso, o percurso teve que ser reduzido até o Iate Clube. “O evento vinha acontecendo sem segurança suficiente nos anos anteriores. É bom dizer também que os boatos de que a Igreja estava cobrando a entrada, recebendo dinheiro dos fiéis que quisessem entrar na balsa, são totalmente falsos”, diz ele. De qualquer modo, muitos dos participantes assíduos da Festa de Bom Jesus do Navegantes saíram frustrados esse ano. A pergunta que fica é a seguinte: Por que as autoridades públicas não se manifestam em apoiar um evento dessa natureza, que já é uma tradição no Estado, atraindo inclusive turistas de todo o país?

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