De acordo com Maria Nivaldete Rodrigues, moradora do loteamento há mais de quinze anos, o valor das casas não está sendo avaliado justamente. “Os engenheiros chegaram aqui e começaram a avaliar algumas casas. A da minha vizinha foi avaliada em R$ 21 mil, mas todos aqui sabem que ela já gastou bem mais que isso. Onde ela vai comprar uma casa com esse valor? Será que só agora eles perceberam que o terreno pertence à Marinha? Nós compramos o terreno aqui, temos os recibos, mas não as escrituras porque a moça que nos vendeu não nos passou. Se o governo quer que a gente saia, tudo bem, mas vai ter que nos garantir uma moradia digna, porque nós temos isso aqui”, disse Nivaldete. Os moradores informaram que a data de despejo está prevista para abril deste ano. Até o fim desta matéria, a reportagem do Portal Infonet não conseguiu entrar em contato com o DER.
Com o anúncio de que quarenta e duas famílias seriam despejadas de um loteamento no Porto Dantas, moradores questionam decisão do governo e reivindicam valores justos na avaliação de suas casas. Mais de quarenta famílias serão despejadas
Morador há 28 anos no mesmo local, José Graciliano afirma que tem medo do que poderá acontecer com seus vizinhos e com sua família. “Se o preço for esse que o pessoal do DER está colocando, muita gente vai ficar sem moradia e vai ter que colocar suas coisas embaixo da ponte. Aqui é um bairro pobre, mas a gente tem tudo de bom e do melhor dentro as nossas condições. Pagamos por cada pedacinho de terra que está aqui. Ninguém invadiu nada não. Espero que eles dêem a indenização mais correta possível e que possamos ter as mesmas condições de moradia em outro ligar”, espera Graciliano. Graciliano mora no local há mais de 28 anos
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