Pescadores e comerciantes têm boas expectativas com o fim do defeso do camarão

Chega ao fim mais um defeso de camarão. Após 45 dias de espera pescadores de Aracaju estão autorizados a irem ao mar pelo Ministério do Meio Ambiente. Para eles as expectativas são as melhores e sempre é ótimo voltar à ativa. Segundo o pescador da colônia da capital, Elenisio Monteiro Vieira, o início sempre é bom. “Logo quando a gente volta tem muito camarão para a gente pegar. Só que o tempo passa e vai ficando ruim.” A batalha, segundo eles é a palavra que resume esse ofício. Só que há outro fator determinante que influencia a pesca: o clima. “Tudo depende do tempo”, acrescentou Elenisio.

Marinaldo Alves dos Santos é pescador há bastante tempo e diz que frente fria quando anunciada demora a chegar. Com isso boa parte da colônia zarpa com a cara e a coragem. “A frente fria causa rebuliço no mar e

Marinaldo está confiante
nunca vem no dia certo. Mas se ela vier amanhã e nós sairmos hoje tem onde ficar”, disse Marinaldo. A Ponta da Barra e um lugar chamado Petronísio (onde encalham embarcações) são os pontos de segurança quando se falam nas conseqüências de uma frente fria. Porém, mesmo com a previsão de chuvas nos próximos dias, dois barcos sairão nessa noite tendo Ilhéus como destino.

Preço

Durante o defeso o preço dos camarões sobe devido a exclusividade do chamado “camarão de viveiro”. É um tipo de camarão criado em viveiros e alimentado por ração. Para os pescadores é uma forma de ganhar dinheiro no período do defeso. Bicos e o auxílio seguro desemprego oferecido pelo Governo também ajudam no orçamento familiar. No entanto, só recebe o auxilio aqueles que pertencem a uma colônia que estiver em dia com a documentação. Segundo 

Oferta e procura pelo camarão devem aumentar com fim do defeso
Marinaldo são dois salário mínimos de gratificação.

Já para os comerciantes de camarões, o defeso é sinônimo de exclusividade e, com o fim dele remete a concorrência. Segundo a comerciante do mercado Albano Franco, Ana Maria Balbino dos Santos, a partir de hoje, 15, os preços começam a diminuir e por tabela o lucro. A também comerciante Rosivânia dos Santos concorda com a opinião da colega. “O camarão do mar é a menina dos olhos do consumidor”, falou Rosivânia. Assim como a oferta, a procura aumenta acarretando preços mais acessíveis ao cliente.

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