A secretária da Colônia de Pescadores de Propriá, Dilma da Silva Gomes, informou que o período do defeso teve início no último dia 1º de novembro, prosseguindo até o dia 28 de fevereiro, mas até agora, os pescadores não receberam uma única parcela do seguro-defeso. “Somente em Propriá, são cerca de 700 a 800 trabalhadores que continuam aguardando o dinheiro, equivalente a um salário mínimo mensal até o encerramento do período”, afirma. Ela disse ainda que o protesto tem por finalidade, sensibilizar o Ministério do Trabalho em Sergipe a agilizar o pagamento aos pescadores. “Será o primeiro manifesto sobre a ponte de Propriá deste ano. O pessoal do Ministério do Trabalho alegou que estava faltando documentos dos pescadores. Os representantes das colônias já agilizaram toda a documentação, mas até agora nada. Essas pessoas sobrevivem da pesca e estão sem trabalho e sem dinheiro para sustentar as famílias”, lamenta Dilma da Silva. A manifestação está marcada para a esta quarta-feira, 14, a partir das 10h na ponte sobre o rio São Francisco, no município de Propriá, devendo contar com representantes das 11 colônias de pescadores em Sergipe. Por Aldaci de Souza
Integrantes de 11 colônias de pescadores localizadas nos municípios do Baixo São Francisco prometem fazer uma manifestação sobre a ponte do rio São Francisco, na divisa dos Estados de Sergipe e Alagoas. Eles pretendem protestar por conta do atraso no pagamento do seguro-defeso através do Ministério do Trabalho, desde 1º de novembro do ano passado. 
Pescadores farão manifestação na ponte sobre o rio São Francisco
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