Petroleiros em greve por tempo indeterminado

A greve dos petroleiros é por tempo indeterminado
A greve dos petroleiros e dos servidores terceirizados da Petrobras teve inicio na manhã desta quinta-feira, 15. Os petroleiros reivindicam um reajuste para o acordo coletivo de 2009/2010 correspondente a 23%. Tabela única de salários para os trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas e acordo único para os trabalhadores do sistema Petrobrás.

De acordo com o diretor do Sindipetro, Fernando Borges, a greve é nacional e deve continuar de acordo com a avaliação do movimento por tempo indeterminado. “Existe um acordo coletivo na mesa de negociação que inclui o aumento do salário como também o cumprimento das clausulas sociais para todos os servidores”, destacou.

O diretor do Sindipetro Fernando Borges
Segundo outro diretor do Sindipetro, Jomar Nascimento Ramos, a empresa está requerendo na justiça uma cobrança ilegal de cerca de um milhão de reais referente às greves. “Essa cobrança está sendo feita aos sindicatos de Sergipe e Alagoas e estamos querendo que a empresa retire essa cobrança. Outra questão que esta na pauta das reivindicações é o aumento diferenciado por região que a empresa quer fazer. Não vamos aceitar que o salário diminua por nível de região”, disse.

Os terceirizados também apoiaram a greve dos funcionários da Petrobrás. Para Jomar Nascimento é impossível começar uma luta sem o envolvimento dos terceirizados. “Outra questão é essa discriminação dos terceirizados porque hoje na empresa seria impossível fazer uma greve sem o apoio dos terceirizados, porque para cada funcionário efetivado existem quatro terceirizados trabalhando”, salientou.

O terceirizado Aneilton Avelino diz que os salários são baixos

Trabalhando como terceirizado há 16 anos, o encanador Aneilton Avelino dos Santos, diz que o salário pago é inferior ao praticado pela construção civil. “O salário é muito baixo recebemos uma medida de R$610,00, isso é mais baixo do que o da construção civil. Além disse muitos trabalhadores estão com doenças ocupacionais que nem chegam a ser provadas pela empresa. Queremos que seja feito um acordo de salários para que os trabalhadores possam ter os seus direitos garantidos”, ressaltou.

 

Por Kátia Susanna

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