Petroleiros rejeitam proposta de reajuste

Empresa apresentou índice de reajuste de 4,36%, que foi rejeitada
Em assembléia na manhã desta quinta-feira, 3, sobre a proposta de aumento feita pela Petrobras, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) decidiu aguardar o resultado de outras reuniões das bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para, segundo Fernando Borges, presidente do órgão, sinalizar uma paralisação nacional.

Segundo ele, a categoria está rejeitando o percentual de 4,36% oferecido pela empresa, cuja base de cálculo é o IPCA. Fernando diz que a FUP e a Petrobrás estão traindo os trabalhadores e, por isso, alguns sindicatos ligados à federação que não aceitam a proposta podem apoiar a Frente Nacional dos Petroleiros – onde o Sindipetro é filiado – para deflagrar uma greve.

“A Petrobrás, hoje, é a maior petrolífera do mundo. Com a descoberta do pré-sal, algo que é resultado do trabalho da categoria, ela atingiu uma capitalização muito grande. Mesmo assim não vemos perspectivas de melhoras. Somos os funcionários federais que possuem o salário mais achatado do país”, disse.

Ainda segundo ele, o índice de aumento da maioria dos órgãos federais foi maior que 10% e o aumento proposto pela Petrobras não atende aos mínimos anseios dos trabalhadores. “Estão nos deixando de lado. Nós queremos um aumento superior à inflação. Caso a gente não consiga, possivelmente haverá paralisação nacional”, sentencia.

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