A Polícia Federal encerrou as atividades de três empresas clandestinas de segurança privada em Sergipe, durante a Operação Segurança Legal IX, deflagrada nesta quinta-feira, 9. As ações ocorreram em Aracaju, Umbaúba, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto, com a fiscalização de alguns estabelecimentos.
Em Sergipe, a operação resultou na lavratura de três termos de encerramento de atividades irregulares. Segundo a PF, duas dessas irregularidades envolviam segurança orgânica, isto é, serviços prestados por funcionários do próprio estabelecimento sem autorização da instituição.
A terceira correspondia a uma empresa terceirizada clandestina, também sem registro junto à Polícia Federal. Os locais fiscalizados incluíram uma delicatessen no bairro Aruana, um supermercado no bairro Mosqueiro e um bar e restaurante na Passarela do Caranguejo, todos em Aracaju.
A operação, que ocorre simultaneamente em todo o país, conta com cerca de 590 policiais federais e tem o objetivo de combater empresas que executam atividades de segurança privada sem autorização da corporação. Em todo o Brasil, 565 estabelecimentos devem ser fiscalizados em 27 capitais e 96 unidades descentralizadas da PF.
Realizada anualmente desde 2017, a Operação Segurança Legal busca coibir a atuação ilegal no setor e garantir o cumprimento da legislação que regula a atividade de segurança privada.
Ainda segundo a Polícia Federal, a contratação de segurança clandestina representa um grave risco à segurança pública, pois os profissionais não passam por controle da corporação — responsável por verificar antecedentes criminais, formação e aptidão física e psicológica. Somente empresas devidamente autorizadas pela PF podem prestar esse tipo de serviço no país.
por João Paulo Schneider
Com informações da PF