Pipita está morto

De acordo com o coordenador do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), delegado Marcelo Cardoso, Pipita tentou entrar em uma residência dizendo-se da polícia. Quando o proprietário não abriu, ele forçou e conseguiu entrar. “O morador foi rápido e aplicou um golpe de foice em sua mão e Pipita ainda atirou contra ele, mas errou. Depois, fugiu com uma bicicleta que pegou neste mesmo local”, confirma Cardoso, que estava a frente da operação.

No encalço de Pipita e recebendo informações dos moradores da região, a polícia posicionou-se em vários pontos da cidade fazendo monitoramento constante. “Procuramos colocar diversos grupos em pontos estratégicos e quando os policiais que estavam próximos a esta casa souberam do fato foi rápido o encontro. Ele não quis se entregar e trocou tiros com a polícia sendo assim alvejado”, conta.

Pipita ainda foi levado para a Unidade Hospitalar da cidade de Tomar do Geru, mas ali encaminharam para o município de Estância. “No caminho para o Hospital de Estância ele faleceu. E seu corpo já foi levado para o Instituto Médico Legal”, diz o assessor de comunicação da Secretaria de Segurança Pública, Lucas Rosário.

Seu cúmplice, Gago, ainda continua foragido, e a polícia continuará a sua procura. “Ele queria se entregar e está desarmado. E até foi este um dos motivos da briga entre Gago e Pipita. A polícia regional ainda continuará a sua procura”, diz o delegado.

 
Marcelo Cardoso fez questão de agradecer ao engajamento dos policiais envolvidos na operação e toda a contribuição dos efetivos do COPE, COE e de todas as Delegacias das cidades circunvizinhas.

Clique aqui e confira uma breve retrospectiva sobre Pipita, o menor de 17 anos que aterrorizou o interior de Sergipe.

Por Raquel Almeida e Glauco Vinícius