PLENÁRIO: “Notas”

SALÁRIO A Secretaria da Administração já fez um levantamento do salário atual dos servidores, para estudos que visam o aumento que fora proposta de campanha do governador. Os dados já demonstram que 21 mil servidores, entre ativos e inativos, têm salário base de R$ 166,00. Atingem o salário mínimo com os penduricalhos. DIFERENÇA O governador João Alves Filho quer que todos estes servidores ganhem R$ 250,00 como salário base, acrescido dos penduricalhos, o que pode chegar a quase R$ 300,00. De qualquer forma, o Estado está esperando qual será o salário mínimo decretado pelo Governo Federal, para chegar a uma definição em Sergipe. REUNIÃO No encontro de governadores do Nordeste, ocorrido terça-feira em Maceió, ficou decidido que haverá sempre a união de todos os Estados em torno de um projeto amplo da região. Os projetos mais debatidos na reunião foram o que se refere aos canais de irrigação, que tem obras inacabadas em todo o Nordeste, e o de revitalização do rio São Francisco. JOÃO EXPÕE O governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), propôs que na próxima reunião dos governadores, em Natal, a pauta principal seja o projeto de João Alves Filho sobre o São Francisco. A assessoria técnica do Governo do Estado já está elaborando o trabalho de exposição, com apresentação de slides e todo o projeto para aproveitamento do rio. COLÉGIO O presidente do Tribunal de Justiça, Pascoal Nabuco, participou, segunda e terça feiras, em Brasília, de reunião do Colégio Permanente dos Presidentes dos Tribunais de Justiça. Do encontro saiu um documento, pedindo ao ministro da Previdência, Ricardo Benzoini, que no encaminhamento da reforma da Previdência é necessário ter “visão de futuro e discernimento para ver além das aparências”. FILIAÇÃO O presidente regional do PPS, Ivan Paixão, disse ontem que conversou com o deputado Roberto Freire e com o secretário geral do partido, Francisco Almeida, sobre a filiação de Jackson Barreto. Informou a eles que ninguém tem nada de pessoal contra Jackson, mas que “a filiação dele no PPS seria um problema, porque o partido está participando do Governo do Estado, ao qual ele faz oposição”. PISTOLAGEM Os deputados federais Jackson Barreto e João Fontes (PT) assinaram, ontem, o requerimento para a formação de uma CPI para apurar a pistolagem em todo o País. O requerimento é da deputada federa Laura Carneiro e se referia a “Crime Contra Políticos”, a mudança para “CPI da Pistolagem” foi sugestão de Jackson Barreto por é mais abrangente. JACKSON O deputado federal Jackson Barreto (PMN) lembrou, ontem, que só perdeu as eleições para a senadora Maria do Carmo Alves (PFL) em Aracaju, uma única vez. Aconteceu em 1998, quando ele fez uma aliança com o governador Albano Franco (PSDB) e os eleitores da capital o castigaram, porque não aceitaram o acordo. HISTÓRICO Jackson Barreto foi o primeiro prefeito eleito de Aracaju, no período da ditadura, em 1985, com a campanha comandada pela primeira dama Maria do Carmo Alves. Jackson saiu um ano depois por força da intervenção. Em 1988 elegeu-se vereador e Wellington Paixão para a Prefeitura, também com o apoio de Maria do Carmo Alves. RETORNO Em 1993 o então vereador Jackson Barreto, praticamente com a sua força em Aracaju, voltou à Prefeitura de Aracaju, onde passou apenas um ano, saindo para disputar o Governo em 1994. Com o apoio de João Alves Filho, que era o governador da época, Albano Franco derrotou Jackson Barreto no segundo turno. Daí então Jackson e João nunca mais estiveram juntos… LICENÇA A senadora Maria do Carmo Alves deixou documento no Congresso Nacional comunicando que vai assumir a Secretaria de Erradicação da Pobreza. O senador Renildo assume a cadeira e já declarou que vai atuar dentro das determinações partidárias e com orientação do governador João Alves Filho. CULTURA Há informação de que o governador João Alves Filho (PFL) teria convidado o ex-deputado José Carlos Teixeira para ocupar a Secretaria da Cultura. José Carlos é da área, tem serviços prestados ao setor e já havia revelado que a cultura sergipana precisa de uma reestruturação. Um detalhe: a exoneração de Benedito ainda não foi publicada no Diário Oficial. BOSCO O deputado federal Bosco Costa (PSDB) disse ontem que está bem no seu partido e não se filiará ao PPS. “A não ser que haja um fato novo”, ponderou. Ele disse que foi, ontem, a Roberto Freire (PPS) para ser solidário com o deputado Fabiano Oliveira, com os prefeitos e com a ex-primeira dama Leonor Franco. ILUMINAÇÃO O prefeito Marcelo Déda (PT) não desistiu. Vai enviar à Câmara Municipal, nos próximos dias, proposta de implantação da Taxa de Iluminação Publica. No ano passado, Déda perdeu feio para os próprios aliados quando da votação da mesma propositura. Agora, a pouco mais de um ano das eleições, quem vai querer empurrar taxas para os eleitores? A tentativa de aprovar a Taxa de Iluminação Pública, deixa a impressão é de que Marcelo Déda não está pensando na reeleição, porque se trata de um ato antipático do Município, exatamente em um momento que ele precisa aumentar a popularidade. CONDENADO O Tribunal de Contas do Estado, em sua ultima reunião do Pleno, decidiu, por unanimidade dos seus membros, aplicar multa ao prefeito de Santana do São Francisco, Gilson Guimarães Barroso. O valor da multa corresponde a 30% dos subsídios anuais do prefeito. Gilson deixou de cumprir a Lei Complementar Federal 101/2000. Esta Lei determina que a falta ou atraso no encaminhamento do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e/ou de Gestão Fiscal é uma regularidade praticada pelo prefeito, que reflete em multa nos seus subsídios. Será ruim para o prefeito. AVALIAÇÃO Os deputados da oposição estão avaliando o que será melhor para eles: a formação de um blocão ou de dois blocos. Essa posição é com relação ã participação dos parlamentares nas comissões temáticas. Até quinta-feira, a oposição terá uma definição e vai anunciar o que fará, como estratégia, para participar das comissões. Na realidade a oposição precisa de muita habilidade para trabalhar na fiscalização dos trabalhos do Governo, além de ter uma liderança firme. O maior problema é que a própria oposição pensa diferente e isso favorece ao bloco governista. Por Diógenes Brayner brayner@infonet.com.br