PM lamenta agressão a paciente no Huse e promete punir culpados

O Comando da Polícia Militar de Sergipe classificou o episódio no qual um paciente a espera de atendimento no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) é agredido por policiais militares como “lamentável”. O vídeo com imagens da agressão ganhou repercussão após circular em grupos do aplicativo WhatsApp e veículos de comunicação. A PM prometeu apurar e responsabilizar os culpados.

O paciente se chama Franklin Anderson da Silva, tem 40 anos e trabalha como caseiro. A mãe dele, a merendeira Vera Lúcia dos Santos contou que ele chegou ao Huse nesta terça-feira, 10, por volta das 13h com dores no corpo e que no fim da tarde, indignado com tanta espera pelo atendimento, reclamou da demora.

“Meu filho bateu na porta para perguntar que horas seria atendido, pois já não aguentava mais de dor. Ele se exaltou e o segurança chamou os policiais, que chegaram e deram dois tapas na cara dele. Meu filho só foi atendido porque uma pessoa que trabalha no Huse e conhece ele, teve pena da situação e pediu ajuda uma médica. Foi essa médica que atendeu ele por volta das 18h e passou a medicação”, conta.

Huse

A superintendência do Huse, por meio de nota, informou que o usuário Franklin Andrade da Silva, deu entrada no ps às 13h57, no dia 9 de abril, e aguardou a classificação de risco de acordo com a sua urgência. De acordo com o Huse, ansioso com a espera, o usuário chutou a porta do consultório médico e os seguranças do hospital acionaram o Besp, momento em que o policial chegou. Ainda segundo o Huse, o usuário perguntou o que era que ele queria e pediu para falar baixo. O policial então tentou conter o rapaz, conversou, foi orientado e atendido pelo médico, sendo liberado em seguida para casa.

PM

Por meio de nota, o Comando da Polícia Militar do Estado de Sergipe disse está adotando todas as providências necessárias à apuração das circunstâncias em que tão lamentável ação aconteceu. A PM disse também que não coaduna com o desvio de função de qualquer um dos seus integrantes e que, nesse sentido, comprovada a autenticidade dos fatos, não poupará esforços para identificar e responsabilizar os policiais envolvidos na forma da Lei, com o rigor e a agilidade que a situação requer, garantindo-lhes o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, em casos como esse, é importante que seja registrada uma denúncia na Ouvidoria da PMSE, ou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, para auxiliar na elucidação dos fatos, com a devida responsabilização dos autores.

por Verlane Estácio

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