“Defendemos uma linha de independência, mas não de rompimento. Ou seja, entendemos que o partido deve votar favorável àquilo que garanta a governabilidade do País”, explica. Em um segundo momento, no entanto, Benedito entende que o PMDB deve entregar os cargos e sair do governo federal. Atualmente, dois ministérios estão sob comando peemedebista: Previdência e Comunicações. “Há hoje, em todo o País, uma tendência muito forte de ir por esse caminho”. Dentre as principais lideranças que defendem essa posição de independência, mas sem rompimento com o governo, estão o presidente nacional do partido, Michel Temer e os governadores Roberto Requião (Paraná), Joaquim Roriz, (Distrito Federal), Germano Rigotto (Rio Grande do Sul) e Rosinha Matheus (Rio de Janeiro). “O governador Jarbas Vasconcelos [Pernambuco] defende, inclusive, a candidatura própria para Presidência da República em 2006”, destaca Benedito. Figueiredo fez questão de ressaltar que não se trata de nenhum ato de barganha política. “O PMDB precisa delimitar o seu espaço político. Precisa se dar ao respeito se quiser continuar a ser um partido grande”. POSIÇÃO LOCAL – Outro tema bastante discutido durante a reunião da executiva foi quanto ao posicionamento da agremiação a nível Estadual. “Apesar de discutirmos bastante, não colocamos essa questão em votação, até porque o deputado estadual Arnaldo Bispo não estava presente”, explica Benedito acrescentando que a partir do posicionamento nacional, o assunto voltará a ser alvo de uma nova pauta.
A Comissão Executiva Estadual do PMDB se reuniu ontem pela manhã para definir qual a posição a ser adotado por Sergipe durante a reunião que ocorrerá nesta quarta-feira, dia 10, em Brasília, quando a Executiva Nacional irá deliberar sobre o posicionamento do partido em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente estadual do PMDB, Benedito Figueiredo, que dirigiu a reunião, disse que a decisão de consenso foi pelo não rompimento com o governo de Lula, mas a adoção de uma posição de independência partidária. Benedito Figueiredo: defende independência
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