“Tranca” foi levada para a praça pública
Quem passou pela praça Fausto Cardoso na manhã desta terça-feira, 5, pode observar o protesto dos policiais militares contra as más condições de trabalho em que atuam. Bonecos foram utilizados para simular situações que os PM”s consideram como arbitrariedade administrativa, a exemplo do caso do militar Ataíde, preso por se recusar a fazer o policiamento num presídio em Nossa Senhora da Glória.
Segundo o policial militar Edgar Menezes, a manifestação é o início de uma série de reivindicações que acontecerão ao longo do ano. “Esse dia irá marcar o início de 2010 para nós. Depois disso, novos protestos virão”. Os policiais pedem aprovação de carga horária para a classe, remuneração de escala extra e ensino superior para ingresso na corporação.
Edgar afirmou que essas reivindicações foram exigidas há muito tempo. “No ano passado, a SEAD [Secretaria de Estado da Administração] afirmou que ia solicitar definição de carga horária e ensino superior para a classe, mas até agora nada. Nós só estamos cobrando promessas passadas”, reclama Edgar. Policiais reclamam de sobrecarga de trabalho
Edna Vieira, uma das pessoas que observou a manifestação, disse que o trabalho desenvolvido pelos militares tem sido exemplar. “Para trabalhar ainda melhor, eles precisam de condições trabalhistas mais dignas. Se os policiais não trabalham bem, quem perde é a população”, afirma.
Por Carla Santana
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