Polícia apresenta quadrilha do “Monza Preto”

Quadrilha agia na Zona Sul da cidade
A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira, 26, a quadrilha do “Monza Preto” que aterrorizava Aracaju há algumas semanas. Na sede do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), o delegado encarregado pelo caso, Thiago Leandro, apresentou os três homens envolvidos nos mais de vinte crimes de assalto na Zona Sul da capital sergipana.

Os criminosos mantinham um padrão nos assaltos realizados. Normalmente, agiam no período da noite, em locais ermos e sem iluminação das avenidas Hermes Fontes, Francisco Porto e Ministro Geraldo Barreto Sobral, no Bairro Jardins, além das áreas das clínicas, nos bairros Grageru e São José. As vítimas

Celulares eram trocados na Feira das Trocas
eram normalmente mulheres da classe média que estavam sozinhas.

Celulares eram trocados na Feira das Trocas

De acordo com o delegado, os assaltantes costumavam jogar fora a bolsa das vítimas após os assaltos. “Eles ficavam com o celular e o dinheiro das mulheres e jogavam a bolsa fora. O celular já tinha destino certo: era trocado na Feira das Trocas”, afirma o delegado Thiago Leandro.

O comandante de Policiamento da capital, coronel Maurício Iunes, afirma que as investigações já ocorriam há mais de 10 dias. “As prisões ocorreram próximo ao Centro de

Coronel Iunes, Comandante do Policiamento da Capital
Criatividade, no Bairro Cirurgia e no Bairro Orlando Dantas”, declara Cel. Iunes.

Criminosos não utilizavam um Monza para assalto

A Polícia Civil prendeu Luis Gustavo Santana Góis, de 19 anos; Everton Santos da Silva, de 23 anos, suposto membro da torcida organizada Trovão Azul; e José Silvino Prudente, de 48 anos, comerciante da capital. José Silvino era o proprietário do carro usado para os assaltos que, por sinal, não era um Monza.

Os assaltantes utilizavam o sedan sul-coreano Daewoo  Espero, que mantém leves

Daewoo Espero era confundido por “Monza preto” pelas vítimas
semelhanças com o Monza. “Talvez, por estar escuro no momento do assalto e pelo nervosismo das vítimas, elas tenham confundido o carro com um Monza”, afirma Cel. Iunes.

Mais de vinte pessoas devem identificar assaltantes

Com os criminosos, foram encontrados inúmeros objetos das vítimas, como celulares, correntes e dinheiro. Até a manhã desta terça-feira, quatro vítimas já estiveram no Cope e identificaram os criminosos. “Esperamos que com a veiculação da mídia dos assaltantes, mais de vinte pessoas identifiquem os assaltantes”, diz o delegado Thiago Leandro.

A polícia avisa que as vítimas que desejam fazer a identificação dos objetos devem comparecer ao Complexo de Operações Especiais (Copes), localizado ao lado do Hemose.

Por Domingos Lessa e Carla Sousa

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