Polícia Civil prende vidraceiro que aplicava golpes de até R$ 4 mil

Como resultado da investigação conduzida pela 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM), um homem investigado por aplicar golpes envolvendo o serviço de vidraçaria foi identificado e as vítimas que denunciaram o caso foram ressarcidas dos prejuízos causados no golpe. A investigação identificou mais de 20 boletins de ocorrência contra o suspeito. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 7.

De acordo com o delegado Augusto César, o investigado utilizava a atividade de vidraceiro para aplicar golpes. “E, infelizmente, hoje em dia a questão de golpes via Pix é muito comum. Diante disso, tivemos informação de que diversas pessoas foram vítimas do golpe, iniciamos investigação e instauramos inquérito policial, o que resultou na identificação do investigado”, detalhou.

Ainda conforme o delegado, no golpe, a vítima acredita que está realmente contratando um serviço de vidraceiro, e antecipa metade do valor orçado. “E, na verdade, a vítima não recebe nada ou quase nada e fica com o prejuízo. É um golpe comum, como diversos outros, mas o mais importante é que a polícia conseguiu a reparação do dano das vítimas lesadas pelo investigado”, complementou Augusto César.

Como resultado do trabalho de investigação da 1ª DM, todas as vítimas do golpista foram restituídas e ressarcidas de seus respectivos prejuízos. “O trabalho da polícia se fez presente, mas claro que a devolução só se deu a partir do momento da representação das medidas cautelares. O trabalho da polícia foi feito, e o golpista não obteve êxito”, ressaltou o delegado integrante da equipe da 1ª Delegacia Metropolitana.

Elucidação do caso

Com a investigação, o advogado do investigado compareceu à 1ª DM, com procuração autorizando a devolução dos valores obtidos de forma ilícita pelo suspeito. As vítimas aceitaram proceder com o termo de retratação da representação criminal. Desse modo, as vítimas tiveram as quantias restituídas, não houve prisão do investigado e o caso é considerado encerrado na 1ª Delegacia Metropolitana.

Golpe

Conforme o delegado Augusto César, para convencer as vítimas, o investigado criava um cenário de serviço profissional. “Ele utilizava, inclusive, cartões com número de WhatsApp, onde se apresentava como profissional de vidraçaria. Com isso, ele conseguia prospectar clientes em diversos condomínios, convencendo as vítimas a depositar valores que seriam referentes ao serviço”, explicou.

Contra o investigado, a 1ª DM levantou a existência de 23 boletins de ocorrência. “Os golpes variam muito em relação a valores, mas oscilavam entre R$ 1,5 mil a, aproximadamente, R$ 4 mil. Das vítimas identificadas que compareçam à 1ª DM, todas foram ressarcidas dos seus devidos prejuízos. Mas, deve haver outras vítimas, inclusive em outras unidades policiais, já que a 1ª DM abrange parte da cidade”, concluiu o delegado Augusto César.

Caso existam outras vítimas, elas podem procurar as unidades da Polícia Civil no estado.

 

Fonte: SSP/SE

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