Polícia conclui inquérito de tentativa de latrocínio contra mulher

(Foto: SSP/SE)

A Polícia Civil dos municípios de Malhador e Moita Bonita encerrou, na última semana, as investigações que apuraram uma tentativa de latrocínio no município malhadorense, ocorrida em 15 de agosto deste ano, que teve como vítima uma motociclista, gravemente agredida e abandonada num matagal, após ter seu veículo subtráido. A ação policial também resultou na desarticulação de um grupo criminoso responsável pelo crime. O resultado da investigação foi divulgado nesta quarta-feira (27).

Segundo a delegada Clarissa Lobo, o fato começou a ser desvendado na madrugada do dia do assalto, quando a Polícia Militar conseguiu prender em flagrante Alex Sandro Santos Cruz, um dos autores do crime, e recuperar as duas motocicletas roubadas naquele dia.

“As investigações continuaram para entender a dinâmica do crime, suas circunstâncias, e identificar e prender os demais autores. Com os levantamentos feitos nos dias que se seguiram, foi possível confirmar a participação de, pelo menos, mais dois homens, um deles parente da vítima. A crueldade do crime e a periculosidade dos suspeitos levaram à representação pela prisão preventiva, deferida pelo Poder Judiciário”, detalhou Clarissa.

O delegado Alisson Lial mencionou que, “identificados os demais autores, mas, antes do cumprimento do mandado de prisão, José Edjan dos Reis Dantas foi morto no Colônia Treze, povoado do município de Lagarto, no interior do estado”.

“Já estávamos ultimando os levantamentos, em parceria com os policiais de Malhador, quando esse novo fato aconteceu. José Edjan era egresso do sistema prisional e considerado um homem muito perigoso, suspeito de envolvimento em crimes, não só em Malhador, como em Divina Pastora, Siriri e Lagarto. Fez muitos inimigos na vida de crimes que escolheu e sua morte está sendo investigada”, revelou o delegado.

Em seguida, os policiais civis de Lagarto conseguiram prender o terceiro homem envolvido no delito. Cristiano dos Santos Bezerra foi preso em cumprimento de ordem judicial, no dia 19 de outubro, e prestou depoimento confessando o assalto.

“Ele assumiu a participação e descreveu a ação de cada um dos participantes, negando porém ter agredido a vítima. Contudo, mesmo tendo sabido o exato local onde a vítima foi deixada e visto o desespero de familiares na busca, nenhum deles tomou a iniciativa de ajudar”, acrescentou a delegada.

Conforme os delegados, a violência foi tão grave que a vítima ainda apresenta sequelas físicas e perda da memória recente. Apura-se ainda a possibilidade de participação de outros comparsas, sobretudo na fuga e na ocultação dos bens subtraídos na tarde do delito, mas o crime em si foi esclarecido e o procedimento segue para apreciação na esfera judicial.

Fonte: SSP/SE

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