Dois dos seis integrantes da quadrilha acabaram morrendo após uma troca de tiros com a polícia, na cidade de Itabaiana. “Eles estavam articulando um assalto a um empresário de Ribeirópolis e nós conseguimos agir antes da ação desses dois elementos”, comentou a coordenadora do Denarc, Aliete Melo. Identificados como Jaedson Barbosa da Silva, 23 anos, conhecido como ‘Irmão Xaropinho’ e Erivaldo de Oliveira Filho, 36 anos, conhecido como ‘Irmão Pet’, os dois ainda foram encaminhados ao Hospital Garcia Moreno, em Itabaiana, onde faleceram. “Eles não se intimidaram com a presença dos policiais e reagiram à prisão, atirando contra os policiais”, explicou Aliete. Os outros três integrantes, José Adriano dos Santos Oliveira,23 anos, conhecido como ‘Irmão Macaco’, Nailton Ferreira,23 anos, vulgo ‘Irmão Cigano’ e Marcos Martins dos Santos,29 anos, chamado de ‘Irmão Jeguinho’ eram fugitivos do presídio Senador Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória. PCC em Sergipe Segundo o superintendente da polícia civil, João Batista, os representantes sergipanos da facção paulista eram os responsáveis por receber drogas e armas enviadas de São Paulo. “Quem abastece todo Nordeste com o crack é São Paulo e essas pessoas são recrutadas dentro dos presídios. Eles se cadastram na facção e passam a atuar nos Estados”, explicou João Batista. O superintendente ainda ressaltou que a organização criminosa não está implantada em Sergipe. “Não podemos criar tempestade em copo d’água, o PCC não está arraigado em Sergipe, o que existe aqui podemos dizer que está em forma embrionária e nós estamos conseguindo desarticular, com operações contínuas e bem planejadas”, pontuou. De acordo com João Batista, delegados e policiais receberam ameaças dessa quadrilha que foi desarticulada. “Houve ameaças genérica de desabafo. Apena o coronel Iunes teve ameaça mais direta e isso é natural porque ele é atuante e está nas ruas comandando. Sabemos dos riscos e é por isso que recebemos periculosidade, se não fosse assim não tinha sentido receber”, relatou. O coordenador ainda ressaltou que as ameaças aos delegados em Itabaiana também se deu de maneira genérica. “Eles disseram que sabiam onde os delegados de Itabaiana almoçavam e que durante o almoço eles não usavam coletes. Sabemos que para criminosos como esses, atentar contra a vida de nossos policiais não custa nada, mas não vamos ficar intimidados com isso, porque faz parte da nossa profissão”, finalizou João Batista.
Em operação realizada na capital e interior sergipano, policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc), Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) conseguiram desarticular uma quadrilha do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava no Estado. Três dos quatro acusados eram fugitivos
Ainda de acordo com a coordenadora, um dos integrantes, identificado como José Domingos Alves Souza Freitas, 26 anos, conhecido como ‘Irmão Vida Louca’ era representante geral do PCC em Sergipe e estava em liberdade condicional. “Ele foi preso junto com outros três em uma casa de vila, no bairro Cidade Nova, zona norte da capital sergipana. “ Coordenadora Aliete Melo explicou como se deu a operação
Ameaças Superintendente diz que PCC em Sergipe é embrião
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