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Jonatha Evangelista conduz o inquérito (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
As investigações ainda estão bem no início, mas está descartada, neste primeiro momento, a possibilidade de um tiroteio entre os foliões que acompanhavam, na noite do domingo, 5, o desfile do bloco Os Atrasadinhos, no momento em que seis pessoas foram atingidas por tiros e duas delas morreram no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). As investigações estão sendo conduzidas pelo delegado de polícia civil, Jonatha Evangelista, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
O delegado informou que, na noite em que aconteceu o crime, plantonistas do DHPP tiveram no local, coletaram as primeiras informações e o inquérito policial foi instaurado no dia seguinte pela manhã. Nestes dois dias, o delegado colheu depoimento de algumas testemunhas que estavam no local e está tentando localizar outras pessoas que estavam nas proximidades quando aconteceu o atentado.
De acordo com o delegado, os primeiros levantamentos indicam que os criminosos chegaram no local e dispararam os tiros que atingiram as pessoas. O delegado não sabe precisar se o alvo seria apenas uma pessoa ou um grupo de pessoas que estava no local, mas não descarta a possibilidade do crime estar relacionado a uma suposta guerra entre grupos que disputam o comando do tráfico de drogas naquela região.
Mas a questão está sendo analisada com cautela para evitar que vítimas sejam confundidas com agressores ou possíveis traficantes, conforme ressaltou o delegado. “Há uma adolescente de 14 anos atingida e temos que olhar toda a questão com mais cuidado”, enalteceu o delegado, referindo-se a Ellen Alice Menezes Santos, 14, atingida por tiros e morreu no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Além dela também morreu Michell Lisboa da Silva, 26.
Por Cássia Santana