Polícia diz que não atuou em rave no Mosqueiro

Nota foi divulgada no evento do Facebook (Reprodução/Facebook)

Carlos Henrique tinha 32 anos

A Polícia Militar de Sergipe (PM) negou ter feito a segurança da rave em que Carlos Henrique Santana Oliveira, 32, passou mal e morreu. A festa foi realizada no último sábado, 15, no povoado Areia Branca, localizado no Mosqueiro. A PM também informa que, no início da manhã do domingo, 16, policiais estiveram no local, mas a causa foi uma denúncia de poluição sonora. O Corpo de Bombeiros Militar também informou que nesse tipo de festa a atuação geralmente é de bombeiros civis, contratados por meio privado. 

A organização do evento emitiu uma nota por meio de uma página de evento no Facebook afirmando que no local havia bombeiros e policiais, além de enfermeiros e uma equipe de segurança. Porém, de acordo com o coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da assessoria de comunicação, a festa foi realizada em uma residência privada e não contou com o trabalho de nenhum policial militar na área do evento. “Era uma propriedade rural, fechada e murada. Em um evento como esses não há como ter policiamento por ser área privada. Na região do Mosqueiro estava ocorrendo rondas de rotina”, disse. “No domingo, a polícia foi acionada pela manhã por causa de denúncia de poluição sonora e foi até o local”, completou.

Já a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema) informou que a organização da festa não protocolou pedido de autorização para realização. O pedido é exigido pela Sema em decorrência da poluição sonora.

Confira a nota na íntegra: "Em atenção à imprensa e à sociedade, em virtude de notícias veiculadas nesta segunda feira (17), a produção da Quatro Elementos vem a público esclarecer que lamenta profundamente o falecimento de Carlos Henrique. Todavia, é necessário salientar que a produção do evento prestou toda assistência necessária e de forma imediata ao rapaz. Além disso, a festa contou com um vasto aparato profissional formada por bombeiros, enfermeiros, policiais e equipe de segurança, tudo com o objetivo de assegurar o conforto e o bem estar de todos que estavam presentes. Houve ainda revista corporal e de volumes, coordenada por vários seguranças, situação em que, não foi permitida a entrada de nenhum tipo de bebida, entorpecentes, armas ou objetos perfurocortantes. Desse modo, o controle da festa esteve a todo o momento muito estrito. Por fim, a organização do evento enfatiza que é notoriamente contra o uso de qualquer substância ilícita e comportamentos que tangenciem a ilegalidade."

Entenda o caso

Carlos Henrique Santana Oliveira morreu após passar mal na festa eletrônica no último sábado, 15. O boletim do Instituto Médico Legal (IML) informa que o corpo da vítima deu entrada às 6h do domingo, 16, vindo da Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco (UPA), com morte a esclarecer.

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a delegada Thereza Simony, recebeu o procedimento na segunda-feira, 17, e irá começar a ouvir testemunhas e familiares da vítima para entender o que levou Carlos Henrique à morte.

O trabalho do DHPP será feito em conjunto com o Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) já que as primeiras informações que chegaram à polícia foi de consumo de droga sintética.

Por Jéssica França

*A matéria foi alterada às 11h18 para acréscimo de informação da Sema

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