Polícia explica a prisão Marcos Munganga

Marcos Munganga diz que não estava foragido
Marcos Fernando Nunes, mais conhecido como Marcos ‘Munganga’ que foi preso na cidade de Maceió, foi apresentado nesta sexta-feira, 19, pelo delegado André Baronto, na sede do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope).

Segundo o delegado a prisão aconteceu na cidade de Maceió, no estado de Alagoas no final da manhã. “Após uma investigação chegamos ao Marcos e efetuamos a prisão em via pública, nas proximidades da rodoviária de Maceió”, explica Baronto.

André ainda relatou que no momento da prisão, Munganga teria tentado resistir a abordagem policial. “Tivemos que colocar a viatura na frente do carro que ele estava e acabou colidindo. A dificuldade aconteceu muito por conta do nervosismo dele”, relembra Baronto.

Atentado

André Baronto nega relação da prisão com o atentado ao delmbargador
Quando questionado a respeito de uma possível relação da prisão de Marcos Fernando com o atentado sofrido pelo desembargador Luiz Mendonça, Baronto foi firme ao negar. “Ele está sendo preso por conta do crime dos roubos das urnas em Canindé do São Francisco. Não existe nenhuma relação com o atentado”, afirma.

Segundo o delegado, o acusado que já havia cumprido pena de sete anos por envolvimento no assassinato do deputado Joaldo Barbosa, teve mandado expedido. “Ele passou sete anos em regime fechado e depois passou a responder em regime aberto. Existia um processo que não tinha sido julgado em relação às urnas. Acontece que foi redecretada a prisão por conta do roubo das urnas.

O roubo de urnas aconteceu em Canindé do São Francisco onde 58 urnas eleitorais do município foram roubadas e destruídas em março de 1997.

Acusado

De acordo com Marcos Fernando Nunes a revogação da prisão não chegou ao seu conhecimento e nem dos seus advogados. “Tem alguma coisa estranha nessa história, porque eu não estava foragido. Eu tenho residência fixa em Maceió e não tinha informação nenhuma desse decreto da prisão”, relata.

Munganga ainda explicou que saiu da prisão em junho de 2010 porque tinha bom comportamento. “Eu fiquei preso no Copecam[Complexo Penitenciário Carvalho Neto], trabalhava lá dentro, tive um comportamento exemplar”, explica.

Quando questionado a respeito da relação com o agiota Floro Calheiros, Munganga retrucou. “Nunca trabalhei para ele, não tenho contato com ele e não sei onde ele está. Fomos amigos, mas não somos mais. Cumprir minha pena e estava com minha família em Maceió”, finaliza.

Alcione Martins e Kátia Susanna

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais