Policia identifica suspeito de acidente que matou idoso e dois netos

A colisão entre uma motocicleta e um caminhão levou ao óbito um idoso e os dois netos, sendo um de 8 e outro de 16 anos

Na residência e empresa do investigado, foram encontradas duas armas de fogo, uma espingarda calibre .12 e uma pistola calibre .380, ambas sem documentação legal (Foto: SSP)

A Polícia Civil de Sergipe informou que identificou o suspeito do atropelamento que matou um idoso e os dois netos, um de 8 e outro de 16 anos, em um acidente com um caminhão na rodovia SE-230, em Canindé de São Francisco no último domingo, 24. Segundo a polícia, o motorista do veículo de carga não prestou socorro e fugiu do local.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), na manhã desta terça-feira, 26, a Delegacia de Canindé de São Francisco, com apoio das Delegacias de Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao possível suspeito responsável pelo acidente.

Na residência e empresa do investigado, foram encontradas duas armas de fogo, uma espingarda calibre .12 e uma pistola calibre .380, ambas sem documentação legal. O suspeito ainda não foi localizado.

A polícia solicita que qualquer informação sobre seu paradeiro seja repassada anonimamente por meio do Disque-Denúncia, pelo número 181.

Investigação

De acordo com o delegado Douglas Lucena, que conduz as investigações, as vítimas são dois irmãos, de 8 e 16 anos, e o avô deles, um idoso que foi localizado cerca de quatro quilômetros distante do ponto de impacto. Ele teria sido arrastado preso entre a moto e o caminhão.

No domingo, dezenas de testemunhas foram ouvidas, o que possibilitou à polícia a entender a dinâmica do acidente e identificar o suspeito. “As testemunhas relataram que a motocicleta soltava faíscas. O condutor tinha total visão do que estava acontecendo e ainda assim não parou”, afirmou o delegado.

Segundo Lucena, do impacto inicial até a localização dos primeiros corpos teve uma distância de cerca de 400 metros, o que reforça a possibilidade de que as vítimas poderiam ter sobrevivido se o motorista tivesse prestado socorro. “A conduta do autor aumentou as chances de morte das vítimas. Ele teve total consciência da gravidade e, mesmo assim, não agiu para evitar o pior”, completou.

Por Nicolle Santana e Aisla Vasconcelos
*com informações da SSP/SE

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