Polícia liberta mulher mantida em cárcere privado pelo namorado

O DAGV investigará o caso (Foto: SSP/SE)

Uma denúncia foi feita ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) informando que uma mulher estava sendo mantida refém dentro da casa do namorado no bairro Coroa do Meio, zona sul da capital.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima estava sendo ameaçada constantemente com uma arma de fogo. O fato ocorreu na noite desde domingo, 17, e as negociações para a libertação da vítima duraram quatro horas. O DAGV investigará o caso.

Ainda segundo a PM, assim que chegaram ao local por volta das 20h15 moradores da região informaram que o casal havia discutido bastante em frente ao imóvel. “Diante das informações, fomos até o apartamento do casal a fim de verificar a situação em que eles se encontravam. Ao chegarmos ao apartamento, batemos na porta diversas vezes chamando a solicitante, sendo que nenhuma delas fomos atendidos. Com isso, entramos em contato com o Ciosp para que eles mantivessem contato com a solicitante, sendo informados que ela havia atendido a ligação com voz baixa e, aparentando estar sendo coagida, respondeu ao Ciosp que iria ate a porta falar com as guarnições”, resume a assessoria da PM.

Ainda segundo a Polícia, após um determinado período, os agentes da PM viram pela janela do apartamento a vítima se aproximando da porta e o namorado puxando-a de forma brusca de volta para dentro. “A partir daí, após novas tentativas de contato sem sucesso, e diante da visível situação de cárcere privado, solicitamos ao Ciosp que acionasse o Comando de Operações Especiais (COE) para iniciar uma negociação, a fim de preservar a vida dos envolvidos. Após a chegada do COE, e por volta das 23:50, a vítima enfim abriu a porta, sendo constatado diversos hematomas pelos braços, seios e rosto”, informou a Comunicação da PM.

A PM diz ainda que foi feita uma abordagem no suspeito e após revista no imóvel foi encontrada uma trouxa contendo uma substância análoga à cocaína. “Os envolvidos foram encaminhados ao Departamento de Grupos Vulneráveis (DAGV) para serem adotas as medidas cabíveis”, finaliza a PM.

por João Paulo Schneider 

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