Polícia prende supeito de matar estudante

Ontem, dia 27, numa ação conjunta da 2ª Delegacia Metropolitana e da Delegacia de Homicídio, a polícia capturou Antonio Carlos Nascimento Matos, 18 anos, suspeito do assassinato do estudante Marcondes Augusto Melo. O crime aconteceu na última terça-feira, 26, por volta das 21 horas, na Avenida Augusto Franco. A vítima tinha acabado de deixar a dependências da Faculdade São Luiz, onde cursava Administração.

Apresentado na tarde de ontem à imprensa, o suspeito confessou ser o autor do disparo, mas argumentou que o mesmo foi acidental. Segundo o seu relato, ele abordou o estudante anunciando o assalto. Neste momento a vítima teria saído correndo tendo sido atingida por uma bala nas costas. “Eu abordei dizendo que era um assalto. Na hora ele correu e a arma disparou, para cima, sozinha. Não sabia que tinha atingido ele”, disse Matos.

Ele contou ainda que após o disparo pegou sua bicicleta e saiu, o mais rápido possível do local do crime. O suspeito confirmou ainda que estava sozinho no momento do assalto e que já tem costume de praticar tal crime. “Sou acostumado a assaltar. Já perdi as contas de quantos fiz”, declarou Matos dizendo ainda que  adquiriu a arma, um revólver calibre 32, na Feira das Trocas por R$ 150,00.

Capturado com a cápsula da bala que atingiu o estudante ainda em seu poder, Matos afirmou que não tinha a intenção de matar ninguém. “Eu só tinha posto uma bala no revólver. Não era para matar ninguém. O revólver disparou sozinho”, destacou mais uma vez o suspeito, que já tinha sido preso há cerca de um ano e meio atrás, tendo sido encaminhado, na época, para o Centro de atendimento ao Menor (Cenam).

Junto com Antonio Carlos Nascimento Matos foi preso, também, Advanilson Sampaio, 20 anos, acusado de ter intermediado a venda da arma do crime. Foragido do Cenam há cerca de um ano – ele foi condenado por assalto a mão armada. Sampaio declarou não ter nenhum envolvimento com o assalto seguido de morte do estudante (latrocínio), nem com a venda da arma que teria sido repassada pelo mesmo valor de sua compra.  

Os dois presos devem ficar detidos na 2ª Delegacia Metropolitana por mais dez dias até que sejam concluídas as investigações e os dois possam ser encaminhados, então, para a Penintenciária.