Polícia recaptura Eduardo Seresteiro

Condenado a 26 anos de reclusão por ter tramado a morte do músico Ivan Andrade, fato ocorrido no ano de 1995 em Itabaiana, Eduardo Santos Menezes, vulgo Eduardo Seresteiro, havia fugido da Casa de Detenção de Aracaju há quase oito anos, tendo o caso sido veiculado no programa “Linha Direta”. A recaptura de Eduardo Seresteiro ocorreu graças a informações enviadas pela Delegacia de Polícia Interestadual de Sergipe  (Polinter) ao Departamento de Inteligência Policial do Ceará – Dipe, isto em novembro de 2008, num trabalho em parceria.

Segundo a delegada Nalile Castro, titular da Polinter, a polícia sergipana tinha conhecimento que o fugitivo estaria trabalhado normalmente na cidade de Crato, no Ceará., tocando em bares e alugando equipamentos de som. “Colhemos todas as informações e mantivemos contato com a Polícia Civil do Ceará, que realizou as diligências solicitadas e efetuou a prisão do foragido no último dia 6 de janeiro”, salientou Nalile.
                            
A vítima Ivan Andrade tocava violão em serestas na região de Itabaiana e, costumeiramente, contratava Eduardo Seresteiro para tocar teclado em suas apresentações. Ivan Andrade também alugava seuequipamento de som para Eduardo fazer seus próprios shows. Como os aluguéis não vinham sendo pagos, a vítima passou a negar novos pedidos, o que desagradou Eduardo Seresteiro.

Eduardo então planejou a morte do músico e compositor, atraindo o mesmo para uma falsa apresentação musical. Para isso contratou Ricardo Nunes da Silva, o Cacau, que fingiu contratar Ivan Andrade para um show em Frei Paulo, chegando a seguirem juntos para esta cidade num mesmo veículo, ocupado, inclusive, por mais dois passageiros, o técnico de som Monilton Vital Nunes, também vítima fatal, e um professor que teve a vida poupada.

O caso trouxe indignação à sociedade itabaianense à época. O executor Ricardo Nunes, de posse de um revólver calibre .38, teria simulado um simples assalto, vindo a atirar em Ivan Andrade e no técnico Monilton Vital, este por ter tentado defender o amigo. O corpo de Ivan Andrade, antes de ser jogado num barranco, foi exibido ao mandante Eduardo Seresteiro, como uma garantia de que tudo ocorreu conforme planejado. Além disso, Eduardo Seresteiro ficou com o aparelho de som da vítima Ivan.
 
Ricardo Nunes da Silva, vulgo Cacau, atualmente cumpre pena em regime semi-aberto. “O recapturado assim que chegar em Aracaju seguirá de imediato para o IML e para o sistema prisional, após a tomada das providências de praxe”, finalizou a delegada Nalile Castro.

Fonte: SSP
 

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