Polícia sergipana ainda não prendeu assaltantes do BB

Até o momento os suspeitos não foram localizados (Foto: Arquivo Infonet)

A polícia sergipana está em busca de localizar os quatro suspeitos de ter assaltado a agência do Banco do Brasil na manhã da última terça-feira, 11. Segundo informações passada pela assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), após as primeiras diligências iniciadas pela Polícia Militar ainda no momento da ação criminosa, o Complexo de Operações Especiais (COPE) segue com as investigações, tendo a frente o delegado Jonatas Evangelista.

Fiscalização em lojas

advogado Márlio Damasceno da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) conversou com o Portal Infonet na manhã desta quarta-feira, 11, e destacou sobre a fragilidade na venda de fardamento para a corporação militar. 

Márlio Damasceno protocolou um oficio na manhã desta quarta-feira, dia 12, na Curadoria do Controle Externo da Atividade Policial no Ministério Público Estadual (MPE) com o intuito de que seja realizada uma audiência pública para discutir a questão da venda dos fardamentos em lojas e bazares especializados.

No entendimento do advogado, existe uma fragilidade na venda de uniformes a pessoas que não sejam da atividade policial ou Bombeiros Militar. “Na verdade a gente já vem cobrando a um certo tempo essa fiscalização. Protocolamos esse ofício hoje para que o MPE realize uma audiência com essas lojas e para que exerça uma fiscalização em cima disso. Não posso dizer que todas vendem a miguer, mas é fácil sim se comprar um fardamento”, informa.

Ainda de acordo com Márlio, no momento da compra, as lojas deveriam adotar todo um protocolo para saber quem está adquirindo o fardamento. “na hora da venda, deve-se perguntar quem é o policial, anotar o CPF, RG, ele próprio assinar um documento de compra para se ter um controle mais efetivo e para que o fardamento não esteja por aí”, explica.

Relembre o caso

Quatro homens armados adentraram na agência do banco do Brasil situada na avenida Mario Jorge, no bairro Coroa do Meio. Na ação, os suspeitos fizeram duas mulheres reféns que foram deixadas ainda na Coroa do Meio juntamente com dois veículos usado na ação criminosa. Em um deles foi deixado uma pistola e um revolver calibre 38.

Por Aisla Vasconcelos

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