Policiais, bombeiros e delegados fazem ato unificado em Aracaju

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol) e a Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise) realizaram na tarde desta quinta-feira, 13, uma caminhada em direção ao Palácio dos Despachos. O objetivo do ato foi reivindicar um posicionamento do Governo do Estado em relação ao adicional de periculosidade, o pagamento das reposições inflacionárias e o corte nas horas extras dos policiais civis, militares e bombeiros do estado.

“O Governo do Estado tem dado as costas para a sociedade e para os policiais sergipanos. É uma sequência de desrespeitos e de desprestígios que passa a Secretaria de Segurança Pública. E isso tem repercutido frontalmente à vida dos familiares dos policias sergipanos. Então, decidimos juntos, policiais civis, militares, independente dos cargos, fazer essa caminhada hoje. Caminhada que deverá ser o pontapé para que o Governo do Estado possa voltar a respeitar a Polícia sergipana”, afirma o presidente do Sinpol, Adriano Bandeira.

O presidente da Adepol, Isaque Cangussu, disse que o objetivo das categorias era de serem recebidas pelo governador Belivaldo Chagas. “O nosso intento era ser recebido pelo governador e que ele nos oferecesse uma contraproposta, pois estamos há um ano e meio aguardando. Hoje nós esperávamos que, com esse movimento, o governador chamasse os lideres ou uma comissão para apresentar uma proposta, mas o Governo continua mostrando a sua insensibilidade.”

Com faixas e cartazes abertos, o ato foi iniciado nas imediações do Viaduto do DIA. Os manifestantes usaram cruzes para homenagear a memória de todos os policiais civis, policiais militares e bombeiros militares que tiveram suas vidas ceifadas durante o exercício da profissão. De lá, os manifestantes seguiram pela avenida Adélia Franco em direção ao Palácio dos Despachos.

Governo do Estado

O Governo de Sergipe disse que continua aberto para o diálogo com todas as categorias e que, inclusive, já recebeu o movimento Polícia Unida, que apresentou uma solicitação de implantação de uma gratificação de periculosidade que na prática, significa um reajuste de 40%. Segundo o Governo, o movimento se recusou de forma veemente a discutir qualquer outra vantagem para os policiais e bombeiros.

“Mesmo assim, compreendendo a importância dos operadores de segurança, o Governo está concluindo, juntamente com a SSP, os comandantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e Polícia Civil, um projeto de reestruturação da carreira destes profissionais. Entre outras vantagens, isso promove o profissional de forma mais rápida, o que o leva a ter diversas vantagens, inclusive melhoria salarial”.

O Governo revelou que o Projeto de Lei deve ser enviado para Assembleia Legislativa, no início de fevereiro, e acrescentou que as horas extras reivindicadas serão pagas de maneira integral, juntamente com a folha de janeiro no final do mês.

Trânsito

Em nota, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), informou que devido a manifestação, os dois sentidos da avenida Adélia Franco próximo ao Palácio Governador Augusto Franco, estão bloqueados.

Segundo a SMTT, o fluxo de veículos que segue no sentido Norte da avenida está sendo desviado para a rua Manoel de Oliveira Martins, logo após o supermercado. No sentido Sul, o trânsito está sendo desviado para a avenida Marieta Leite.

A SMTT disse que os agentes de trânsito e recomendou que os condutores evitem essa região e busquem rotas alternativas, como as avenidas Augusto Franco e Ministro Geraldo Barreto Sobral.

Por Luana Maria e Verlane Estácio 

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