“Apesar das inúmeras justificativas apresentadas para o não cumprimento do acordo, a categoria está cansada de protelar uma decisão que já deveria ter saído do papel há vários meses. A revolta se dá pelo fato de que o governo já deveria ter assinado alguma Medida Provisória tratando da recomposição salarial”, explica a Assessoria de Comunicação da entidade.

O Sinpef/SE explicou ainda que caso o governo não assine a MP até amanhã, dia 31, as manifestações públicas serão iniciadas e é possível que se dê andamento a uma Operação Padrão em todo o país. Neste caso, ao final de cada dia de Operação Padrão, serão realizadas avaliações do movimento, além de decidir pelo agendamento de novos protestos. Os Estados de Alagoas, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro já se mostraram a favor da paralisação.

“Esta luta não é individual, é uma luta coletiva e precisamos contar com o apoio de toda categoria para conseguirmos o reajuste que nos é de direito. A verdade é que todos estamos insatisfeitos, e a paralisação de 24 horas é a forma de externar esta insatisfação e mostrar para a sociedade o que o governo vem fazendo com o nosso salário. A decisão é da AGE, mas nós da diretoria acreditamos que a paralisação será aprovada, uma vez que a insatisfação é geral”, avalia o presidente do Sinpef/SE, Antônio Robson Sousa.