Policiais Federais prendem fornecedor de crack no Estado

Beto agia com outros comparsas (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal apresentou nesta quinta-feira, 28, um dos maiores fornecedores de crack para o estado de Sergipe. A prisão do paraense José Carlos Cunha, conhecido como Beto, se deu no final da tarde da última segunda-feira, 25, em São Bernardo do Campo no Estado de São Paulo, em cumprimento a um mandado de prisão expedido em agosto de 2010 pelo Juíz da Comarca do município de Japaratuba, no Estado de Sergipe.

As investigações dos policiais federais de Sergipe já vinham ocorrendo há quase um ano e também contou com o auxílio dos policiais federais paulista. De acordo com o delegado da regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Marcos Custodio, a droga era trazida pelo acusado em veículos preparados com dispositivo eletrônicos e utilizando-se de fundo falso para guardar a droga.  “O Beto foi preso em um estabelecimento comercial e no momento da prisão ele insistia em utilizar nome falso para tentar driblar a ação dos policiais. A droga era distribuída para os estados do nordeste inclusive aqui para Sergipe, através de comparsas. Acreditamos que com essa prisão, houve um ganho para toda a sociedade”, afirma o delegado.

Após algumas averiguações houve a descoberta de que o acusado agia em associação com o paulista Luciano Oliveira de Gois, o qual se encontra custodiado preventivamente por ordem do juízo da Comarca de Nossa Senhora do Socorro/SE; o catarinense Ari Castelain, de 67 anos, o qual foi preso em abril de 2010, durante o transporte de 28 quilos da droga e o baiano Tales Diego Souza da Silva, o qual foi preso transportando 19 quilos de cocaína em julho do ano passado. Todos eles foram detidos por estarem transportando drogas para o Estado de Sergipe

Detenção

O preso foi encaminhado ao sistema carcerário e está à disposição da Comarca de Japaratuba.  José Carlos Cunha responderá pelos crimes de associação ao tráfico ( 3 a 10 anos de prisão), tráfico de entorpecente (de 5 a 15 anos) e por trafico interestadual podendo ainda a pena chegar a 30 anos de prisão.