Policiais militares serão ouvidos no próximo dia 18

Policiais das associações  são acusados de motim
Os líderes das associações de policiais militares, acusados de realizar motim, devem prestar os primeiros depoimentos no próximo dia 18. Eles já foram notificados da abertura do processo e estão preparando a defesa, baseados na liberdade de expressão e de protesto pacífico de todos os servidores. Os policiais também aguardam o resultado da sindicância que apura possíveis transgressões na queima do Judas, que aconteceu no último dia 11 de abril.

De acordo com o capitão Samuel, “a expectativa é de que tudo se resolva sem maiores problemas e de que os policiais tenham oportunidade para se defender das acusações”. Ele informou que alguns policiais serão ouvidos no próximo dia 18 e os demais no dia 28 de maio.

Sindicância

Policiais realizaram diversas manifestações na capital
Já sobre a sindicância que apura a prática de transgressões contra a corporação militar, o capitão reitera que “a manifestação foi cultural e que o Judas queimado na Orla de Atalaia não representava nenhuma figura pública, mas fazia alusão ao soldo”.

O responsável pela sindicância, coronel Antônio Vieira, informa que até o momento ele não chegou a nenhuma conclusão sobre o caso. “Ainda estamos levantando informações, assistindo alguns vídeos e identificando possíveis envolvidos”, esclarece ele. Até a próxima sexta-feira, 08, ele deve divulgar o resultado da sindicância.

Motim

O promotor da Polícia Militar Jarbas Adelino ofereceu denúncia contra Samuel Alves Barreto, Jorge Vieira da Cruz, Alexandre da Silva Prado e Edgar Menezes Silva Filho, todos presidentes de associações. De acordo com o promotor, eles podem pegar de quatro a oito anos de prisão caso sejam comprovadas às acusações de motim.

Capitão Samuel fala aos vereadores
Câmara

Na manhã desta segunda-feira, 4, o capitão Samuel ocupou a tribuna livre da Câmara de Vereadores de Aracaju para tratar sobre a situação dos policiais militares e sobre o processo de negociação com o Governo do Estado.

Segundo Samuel, os policiais aguardam nova reunião com representantes do Governo, para as negociações sejam retomadas. Além disso, ele discorreu sobre os objetivos das manifestações e argumentou que os policiais não desrespeitaram o comando da Polícia Militar.

Ele falou ainda sobre as reivindicações salariais. “Queremos isonomia salarial com a Polícia Civil porque entendemos que os direitos são iguais e que as atividades desenvolvidas pelas duas polícias são integradas, o que sugere salários iguais”.

Por Valter Lima

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