Policiais podem ser afastados da 3ª delegacia

Corregedor Frederico Murici investiga a denúncia
Denúncias de presos levaram a Corregedoria da Polícia Civil a investigar policiais lotados na 3ª Delegacia Metropolitana. De acordo com dois detentos identificados como Plínio Antônio Tome, de 27 anos e Rafael Augusto Pereira, de 24 anos, alguns policiais teriam comercializado para os presos produtos de roubo apreendidos durante operação policial, além disso, os dois homens afirmam que durante a permanência na delegacia presenciaram policiais vendendo drogas.

De acordo com o corregedor da Polícia Civil, Carlos Frederico Murici, o fato veio à tona quando Plínio Tomé foi recapturado, após ter fugido da 3ª delegacia no dia 23 de novembro do ano passado.

“O Plínio foi recapturado na última sexta-feira dia 15 e com ele foram encontrados alguns

“Por enquanto nenhum policial foi afastado da delegacia , diz corregedor
equipamentos utilizados na clonagem de cartão de crédito, então ele alegou que o equipamento teria sido fornecido por um policial da delegacia, mediante pagamento”, explica o corregedor.

Frederico Murici relata que Plínio faz parte de uma quadrilha. “Tanto o Plínio quanto o Rafael foram presos por estelionato, ele são acusados de clonagem de cartões de créditos. O Plínio fugiu no dia 23 de novembro e o outro [Rafael] foi colocado em liberdade por um alvará de soltura”, relata.

Investigação

Os presos alegam que o material apreendido pela polícia no último dia 15 desse mês, são os mesmo equipamentos que estavam em poder dos policiais na 3ª DM. “Precisamos saber se o material que foi apreendido com o preso é o mesmo que estava na delegacia. Vamos investigar e ver se esse equipamento tem uma numeração que serve como identificação. Até o

O corregedor alerta que policiais serão afastados para não influenciar no caso Fotos:Portal Infonet
momento só temos a denúncia de pessoas processadas criminalmente, mas apesar disso, temos que saber se as denúncias são verdadeiras”, observa o corregedor.

Afastamento

O corregedor é enfático ao dizer que os policiais serão afastado de suas funções. “Estamos realizando um procedimento administrativo disciplinar e haverá a necessidade de afastamento para não influenciar na investigação do caso. O afastamento é feito pelo superintendente da Polícia Civil mediante despacho”, conclui Carlos Frederico Murici.

Por Kátia Susanna

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