Segundo informações extra-oficiais, a quantia recebida variava de R$ 20 a R$ 300. “Os valores não são tão importantes quanto a atitude de aceitar propina, colocando em risco a vida de quem trafega nas estradas”, disse o superintendente. As investigações foram iniciadas a partir de denúncias encaminhadas à PF e Ministério Público Federal (MPF), e consistiram em interceptações telefônicas e averiguação de documentos de serviços. Além dos 12 policiais, foram presos três caminhoneiros, duas empresárias do ramo de transporte e dois zeladores de postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os Os rodoviários presos serão encaminhados a um presídio de custódia da Polícia Civil e responderão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva.
Em entrevista coletiva sobre a operação que culminou na prisão de 12 policiais rodoviários e outras sete pessoas, o superintendente regional da Polícia Federal (PF), Paulo Fernando, e outras autoridades federais, não confirmaram os valores que eram recebidos pelos rodoviários para permitir o tráfego de veículos que não atendiam às condições de segurança exigidas. Coletiva à imprensa
quais eram responsáveis em passar escalas de plantão em que trabalhariam policiais honestos.
Operação
Após oito meses de investigações, a Operação denominada “Passadiço” foi desencadeada na manhã desta quarta-feira, 11, com a participação de 150 policiais federais, com acompanhamento de policiais rodoviários federais. Cerca de 28 equipes cumpriram 19 mandados de prisão nas cidades Cristinápolis, Malhada dos Bois e em Aracaju.
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