Politização da greve

Fossem outros os tempos – e não de vacas magras, como é hoje – essa história da greve dos professores não teria chegado ao estágio que chegou. Não adianta o governo querer “politizar” a greve dizendo que o presidente do Sintese, Iran Barbosa, faz a greve porque é candidato a vereador. O que importa é que os professores estão novamente em greve, agora por uma questão em que eles estão absolutamente certos: não deveria ter havido o corte de ponto dos servidores (que atingiu até aposentado, veja só…) até porque, quando a Justiça decretou a ilegalidade da greve, eles voltaram ao trabalho. Houve um curto-circuito na Secretaria de Educação que não soube ver a situação como ela se apresentava, e radicalizou. A decisão da desembargadora Clara Leite Rezende, em mandar o Estado pagar o que foi cortado, chega no exato momento que o governo precisa para se ver livre do problema. Por Ivan Valença

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