As equipes de perícia da Polícia Científica de Sergipe encontraram pólvora na bomba caseira que matou uma menina de 11 anos no bairro Japãozinho, em Aracaju. A informação é do Laboratório de Química Forense do Instituto de Análise e Pesquisas Forense (IAPF), que duas diversas análises em artefatos explosivos à pedido da Polícia Civil.
Segundo o perito Nailson Correia, além de pólvora no material usando contra a criança, outro material foi encontrado com coquetel molotov, arma composta por uma mistura de líquidos inflamáveis, feita com gasolina e também de pólvora, aumentando seu potencial explosivo.
“Numa dessas amostras, avaliamos a letalidade, o poder destrutivo desse material e acionamos o esquadrão de bombas da Polícia Militar para que juntos pudéssemos detonar o material, recolhendo assim amostras para a devida análise”, afirma Nailson Correia.
Nas análises feitas, os peritos encontraram bolas de sinuca preenchidas com pólvora, ação comum e ilegal no país, mas que possuíam característica diferente da normalidade. As bolas verificadas em uma das amostras possuíam um furo no centro com grande quantidade de pólvora comprimida, o que aumenta muito o poder de letalidade e pode ser comparada a uma granada. Nailson ainda afirmou que a descoberta causa uma grande preocupação para os peritos, diante do poder de destruição da arma.
Após o recolhimento das amostras, as equipes verificaram que o material possuía um alto grau de letalidade às pessoas e ao dano material. O laboratório segue avaliando e analisando a terceira amostra enviada pelas autoridades policiais.
Por Carol Mundim e Verlane Estácio
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