População começa a invadir terrenos no bairro Coqueiral

Terrenos estão sendo limpos para que população ocupe (Fotos: Portal Infonet)

A população começou a invadir nesta sexta-feira, 24, terrenos baldios localizados no bairro Coqueiral. A alegação deles é que o terreno é da União, mas que depois que a invasão iniciou, apareceram representantes de duas construtoras afirmando que o local tem proprietários. São 130 pessoas cadastradas para morar nos terrenos, que já estão sendo demarcados, segundo informa Guilherme Gentil, representante do grupo.

"Estamos ocupando porque o pessoal do Coqueiral e do Japãozinho que mora de aluguel e não tem condições está precisando de moradia. Esses terrenos ficaram toda a vida abandonados e com lixo. Temos o direito de entrar e ocupar, pois todos têm direito a moradia" relata Guilherme, que ainda acrescenta que só sairão do local com ordem judicial.

Ele afirma que os ocupantes já estão limpando a área, e denunciam que os representantes de duas construtoras chegaram ao local com uma máquina e com três policiais à paisana armados, para tentar intimidá-los. “Querem assustar o pessoal”, alega Guilherme.

Eles estão reunidos em terrenos baldios

Construtoras

O supervisor de obras de uma das construtoras, que não quis identificar seu nome e o da empresa, disse que a polícia foi chamada desde o início da invasão, e que um boletim de ocorrência foi registrado. Ele espera que a situação seja resolvida de modo pacífico. “Para a gente esta situação está resolvida, pois o terreno é nosso”, relata o funcionário.

Sobre a tentativa de intimidação informada pelos ocupantes, o supervisor disse não aconteceu nada disso e que, na verdade, os ocupantes é que ofereceram perigo, ameaçando os trabalhadores e o condutor do trator com foice e facão. Os ocupantes, por sua vez, negam a denúncia e informam que eles apenas cercaram o trator, para que este não passasse por cima dos terrenos.

União

Guilherme informa que eles não vão sair

Moradores conversam sobre ocupação

O Portal Infonet entrou em contato com a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para buscar esclarecimentos sobre o fato, mas recebeu a informação que apenas o superintendente Teófilo Melo da Silva poderia responder e ele não estava presente naquele momento. Continuamos a disposição da SPU através do telefone 2106-8000 e do e-mail jornalismo@infonet.com.br.

Por Monique Garcez

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