População encontra como burlar a lei seca

Os pinguços da cidade já encontraram um meio de se safar da Lei Seca. Vão para o bar, bebem o que querem e o que podem e, na hora de ir embora, chamam um motoboy. Manda-o fazer uma varredura no trajeto para a casa. Se houver alguma blitz, ele, o motoboy, avisa por meio de celular.

 

Ao chegar em casa, o pinguço dá-lhe uma gratificação em torno de R$ 5 a R$ 10, mais a corrida da própria moto. Parece que a solução é mágica, tanto que um dono de bar e restaurante na Atalaia, para não perder cliente, está comprando motos para adotar esta solução de forma caseira.

 

Já pensou numa blitz com o uso do bafômetro na Avenida Beira Mar para flagrar os alcoolistas no retorno das praias aos domingos? Haja guincho para apreender os veículos e delegacias para prender os motoristas bebuns de todos os decilitros. Se essa lei for prá valer, coisa que o escriba aqui ainda não se convenceu, as indústrias de dentifrício e gargarejo do Paraguai, e, claro, a da corrupção autóctone, já estão excitadas para descobrir as fórmulas de burlá-la.

 

Por Ivan Valença

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