População reclama da retirada de barreira da PM

Moradores reclama dos riscos de acidentes (Fotos:  Cássia Santana/Portal Infonet)

Os moradores e comerciantes da Barra dos Coqueiros estão preocupados com o índice de violência e reclamam da retirada da barreira fixa da Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRv), desativada há mais de um ano quando começaram a surgir novos condomínios habitacionais na área. De acordo com comerciantes e os moradores dos núcleos habitacionais, problemas de insegurança no trânsito começaram a surgir com maior intensidade assim como também aumentaram os assaltos e a violência na localidade depois que a barreira foi desativada.

“Aqui mesmo, já sofremos tentativa de assalto cinco vezes depois que a barreira foi desativada”, informa a comerciária Francisca de Jesus Soares de Souza, 23. Ela revela que aos domingos à tarde o local é deserto dando margem à presença de marginais, que costumam praticar assaltos a estabelecimentos comerciais.

Para Francisca, há também risocos a usuários do sistema de transporte que costumam esperar os coletivos no ponto de ônibus. “Quando tinha a blitz aqui, tudo era mais tranquilo”, ressaltou.

Elomar: população sem condições de fazer caminhada

O operador de caixa Elomar Couto, 24, também faz a mesma reclamação. ”Estamos sem tranquilidade para trabalhar, sem tranquilidade para fazer caminhada pela manhã ou pela noite e a população sempre vive abordada por ladrões depois que esta barreira saiu daqui”, comentou. “Quando tinha a blitz aqui, acontecia algum tipo de violência imagine agora sem a barreira”, comentou.

Além da violência praticada por assaltantes, os riscos de acidentes também aumentaram, segundo Elomar Couto. Ele revela que muitos condutores de veículos não respeitam a sinalização e acabam cometendo infrações de trânsito que ameaçam a segurança de pedestres.

“Vivo aqui o dia todo só ouvindo buzinadas porque sempre tem motorista passando por cima dos picolés [as barreiras de concreto instalada na local para separar as pistas] e fazendo manobras erradas”, conta.

Local da barreira ocupado por pontos de venda de imóveis

Sem finalidade

O tenente-coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da Polícia Militar [órgão responsável pela comunicação social da corporação], informa que a barreira perdeu a finalidade depois que foram inaugurados os núcleos habitacionais na área após a ponte que liga a capital, Aracaju, ao município da Barra dos Coqueiros.

“Depois da ponte surgiram condomínios e o pessoal começou a usar os acessos criados como vias de fugas, então se perdeu a finalidade como barreira”, comenta. “E associado ao problema da falta de efetivo, decidiu-se desativar a barreira”, explica.

Não há previsão para reativá-la, segundo informações do tenente-coronel Paiva. “Mas continuamos operando com blitz, sem barreira fixa 24 horas”, garante o tenente-coronel.

Francisca: cinco vezes vítimas de tentativa de assalto

Ele destaca que as ações realizadas pelo Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) e da 4ª Companhia do 8º Batalhão da PM são satisfatórias para combater a criminalidade em todo o município da Barra dos Coqueiros.

Por Cássia Santana

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