Praias de Aracaju seguem lotadas mesmo sem liberação do Estado

Ida à praia: máscaras e protetor solar são essenciais (Foto: arquivo Portal Infonet)

As praias da Orla de Atalaia tiveram uma grande concentração de pessoas durante este final de semana, trazendo um questionamento bastante comum para um momento da pandemia em que a retomada dos estabelecimentos ocorre de forma gradual: as praias estão ou não estão liberadas?

Segundo informações do Governo do Estado, a ocupação das praias ainda não foi liberada e o assunto deve ser discutido no próximo dia 26 ou 27, na reunião sobre a Fase Verde da Retomada Econômica. “Há uma força tarefa que atua em constantes fiscalizações, mas a ocupação das praias ainda não foi liberada”, afirma o superintendente de comunicação, Givaldo Ricardo.

De acordo com a Polícia Militar de Sergipe, as equipes têm atuado nas fiscalizações na faixa de areia, realizando as devidas orientações. “A principal orientação para o momento é que as pessoas fiquem em casa. Orientamos principalmente sobre o uso de máscaras e pedimos que qualquer tipo de aglomeração seja evitado”, afirma o coronel Fábio Machado.

Já as fiscalizações nos estabelecimentos comerciais permanecem sendo feitas pela Secretaria da Defesa Social e da Cidadania, buscando, principalmente, a manutenção das distâncias estabelecidas e do limite de pessoas dentro desses locais. Para o secretário municipal Luiz Fernando Almeida, as privações do momento são fundamentais para que tudo melhore em breve. “Nós queremos que a população contribua, os índices vem melhorando como um todo e queremos caminhar em direção à diminuição do contágio para que em breve possamos superar essa doença”, diz ele.

Há também uma força-tarefa formada por membros da Vigilância Sanitária Estadual, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Procon Estadual e Vigilâncias Sanitárias Municipais, que está atuando em bares e restaurante. Dentre as normas verificadas, destacam-se o distanciamento entre as pessoas,de 1,5 a 2 m; distanciamento entre as mesas; controle do número de pessoas em cada estabelecimento; disponibilização de álcool 70% para higienização das mãos e o uso obrigatório das máscaras.

“Verificamos como se encontra o recinto, se não há nenhuma anormalidade e orientamos quando são necessárias pequenas mudanças. Se estiver tudo certo, colocamos o Selo Sanitário de Combate à Covid-19 em um lugar visível para mostrar ao cidadão que a Vigilância Sanitária e o Governo do Estado está incentivando o estabelecimento a continuar atendendo bem à clientela. Se você chega no restaurante e encontra um Selo desse, logicamente você sabe que ali dentro tem um trabalho organizado e que passou pelo crivo das Vigilâncias Sanitárias do Estado e do município e do Procon”, explica o coordenador de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ávio Britto.

Por Juliana Melo e Verlane Estácio com informações da ASN

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