Porém, se o resultado foi bom em diversos locais, em Aracaju, o processo foi inverso: o aumento, na capital, foi de 3,06%. Os outros locais que registraram alta foram João Pessoa (3%), Fortaleza (1,96%) e Recife (1,01%). Dentre as cidades onde o custo da cesta caiu, os movimentos mais expressivos foram verificados em Brasília (-7,37%), Belo Horizonte (-6,81%) e Belém (-5,08). O maior valor da cesta básica ficou com a cidade de São Paulo, apesar de também ter havido uma redução de 2,91% no preço do conjunto de gêneros essenciais: R$ 183,14. Os menores valores foram verificados em Salvador (R$ 136,95) e Natal (R$ 139,74). Um outro estudo do Dieese se refere ao valor que o salário mínimo deveria ter para suprir todas as necessidades de um trabalhador: alimentação, moradia, transportes, educação, vestuário, higiene, saúde, lazer e previdência. O vencimento estimado para tanto foi de R$ 1.538,56. Em maio, o número estimado foi de R$ 1.588,80. O tempo médio de trabalho necessário para a aquisição da cesta foi de 116 horas e 49 minutos.O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) detectou que a maioria das capitais brasileiras apresentou uma redução no preço da cesta básica. A pesquisa se refere ao mês de junho e mostrou que das 16 capitais pesquisadas, o preço do conjunto de gêneros alimentícios de primeira necessidade registrou um recuo em 12 localidades.
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