Presa quadrilha de estelionatários

A polícia prendeu quatro pessoas
Um grupo de quatro estelionatários foi preso na última quarta-feira, 25, em vários pontos da capital, acusado de ‘golpe do terreno’. O crime consistia na venda de terrenos sem o consentimento dos proprietários no bairro Atalaia, zona sul da capital.

Os presos foram identificados como Antônio de Farias, conhecido como Cacá; Carlos Alberto de Souza Moreira, apontado como líder do bando; a sergipana Noêmia Mendonça Vieira e a baiana Aline de Souza Rocha.

As investigações foram iniciadas em setembro desse ano. A polícia calcula até o momento um total de três vítimas da quadrilha do terreno falso.

Com a quadrilha foram presos cheques e dinheiro
Com os presos foram encontrados documentos falsos, escrituras, cheques, notebook, uma arma branca (facão), telefone celular, 10 dólares, uma quantia de R$ 2200 e dois carros, um Ford Ranger e um Celta.

De acordo com a delegada Viviane Cruz Pessoa, as vítimas não tinham como descobrir o golpe antes de efetuar o pagamento. “Eles se utilizavam de documentos falsos em nome dos verdadeiros proprietários, cujos dados eram coletados de escrituras registradas em cartórios, para convencer as vítimas de que eram os donos dos espaços negociados”, afirma à delegada, salientando que a prisão foi efetuada quando o bando estava negociando um terreno na Atalaia que seria vendido pelo valor de R$180 mil.

“Chegamos ao momento em que o negocio estava sendo fechado e a vítima iria realizar o pagamento pela falsa venda”, afirma.

O foragido João Bezerra Lopes
A delegada Viviane disse ainda que as investigações seguem para prender o foragido João Bezerra Lopes, que também faz parte da quadrilha.

Segundo a delegada Maria Pureza Machado, da Delegacia de Defraudações, o grupo vinha sendo acompanhado há semanas e foi detido em flagrante quando consultava dados de uma escritura num cartório no Centro da capital, para aplicar um novo crime.

“Somente em três golpes cometidos neste ano, eles apurariam mais de R$ 300 mil. Duas das vítimas pretendiam construir pousadas na região”, disse Pureza, salientando que além de falsificação de documentos e uso de documento falso, eles são acusados de estelionato e formação de quadrilha.

Por Kátia Susanna

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