Presidente veta projeto e deixa categoria dos jornalistas insatisfeita

O projeto 708/2003, que ampliaria de 11 para 23 as funções dos profissionais de imprensa, exigindo diploma de quem trabalha como fotógrafo, comentarista, locutor, cinegrafista, arquivista ou ilustrador, entre outros, foi vetado pelo presidente Lula.

 

O projeto, proposto pelo deputado federal, Pastor Amarildo (PSC-TO), já tinha sido aprovado pela Câmara e Senado e tramitava há três anos na Casa. A categoria esperava somente o sancionamento, ou veto, de Lula. O parecer desfavorável do presidente foi publicado hoje, 27, no Diário Oficial da União

 

Indignação 

Para o jornalista Cristian Góes, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindjor/SE), o sentimento é de repúdio. “Essa decisão nos deixa indignados com um governo, pretensamente democrático-popular, que mostrou estar do lado dos patrões.”

 

A regulamentação da profissão de jornalista data de 1969, e na opinião do jornalista, estava precisando ser reformulada, “de lá para cá muita coisa mudou, surgiu o webjornalismo, por exemplo, que precisaria ser contemplado”.

 

“O que está por trás desse veto é o fim da exigência do diploma para os profissionais que trabalham na área. Mas a luta continua. Chegou a hora do jornalista acordar”, acrescenta.

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