O relatório foi entregue na manhã desta quarta-feira, 21, ao juiz substituto Antônio Henrique pelo vereador de Aracaju e coordenador da Pastoral Carcerária de Sergipe, Magal da Pastoral. Questionado pelo Portal Infonet sobre a situação do presídio, Magal afirmou que a situação dos presos em regime fechado é boa, o que não acontece com os detentos em regime semi-aberto. “Foi constatado uma população carcerária no regime semi-aberto quatro vezes maior que a capacidade máxima do local”, revelou. Improviso De acordo com a opinião de Magal acerca do relatório, a melhoria nas condições dos presos em regime fechado afetou a ala do regime semi-aberto. “A área destinada ao semi-aberto foi encolhida para ampliar a do regime fechado. Então para comportá-los, há uma improvisação de celas em áreas que antes abrigavam auditórios. A divisória nessa ala é feita com papelões e similares, por exemplo”, concluiu. Segundo o vereador, além da superlotação, a carceragem de Areia Branca apresenta deficiências no atendimento médico aos presos e nas condições de higiene. Por Glauco Vinícius e Carla Sousa
A superlotação nas celas destinadas aos presos em regime semi-aberto no presídio de Areia Branca é o principal fator crítico apontado em um relatório feito pelo Conselho da Comunidade na Execução Penal (CCEP), através de vistorias dos membros no local.
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