Preso algemado é resgatado de clínica

O resgate deixou os usuários desesperados com a ação dos bandidos(Fotos: Portal Infonet)
Uma clínica localizada em uma rua de grande movimentação, localizada na zona oeste da capital, foi o cenário para o resgate de um preso que deixou usuários do estabelecimento e comerciantes da região em pânico. A ação que mais pareceu cena de filme, foi registrada à rua de Bahia, no bairro Siqueira Campos, em uma clínica particular conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com um técnico agrícola, que prefere não ser identificado, a ação de três bandidos, sendo uma mulher e dois homens durou pouco mais de três minutos. Tempo suficiente para levar desespero aos usuários que esperavam atendimento dentro da clínica. Segundo a testemunha, um dos bandidos entrou na clínica e colocou a arma na cabeça do agente que foi obrigado a entregar o revólver. Do

O diretor do Desipe, Manoel Lúcio
lado de fora, a mulher falava ao celular e pedia orientação sobre a rota de fuga.

“Quando um dos bandidos saiu, pegou o preso que ainda estava algemado, levou para o outro lado da rua e saíram em alta velocidade em uma moto”, conta a testemunha que diz ainda que durante a ação o capacete caiu na rua e o bando saiu sem utilizar o equipamento. “Uma coisa incrível, eles estavam de cara limpa não usavam máscaras”.

O diretor do Departamento do Sistema Penitenciário de Sergipe (Desipe), Manuel Lúcio Neto, esteve na clínica e pegou as imagens do circuito de televisão. O diretor confirmou que o preso resgatado, Cláudio Vieira de Lima, estava na companhia de mais dois detentos que iriam realizar exames específicos. Segundo Manoel Lúcio cinco agentes estavam realizando a escolta dos presos.

Imagens do circuito vão auxiliar na identificação dos bandidos
O preso que fugiu estava no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copecam) desde setembro de 2009 onde cumpre pena pelo crime de tráfico de drogas. O preso que é natural de Bezerros, em Pernambuco, tem residência em Guarulhos, São Paulo.    

Questionado sobre de onde poderia ter partido a informação da realização dos exames, o diretor do Desipe disse a equipe do Portal Infonet que parentes podem ter conhecimento. Manoel Lúcio não soube informar se o preso tem parentes em Sergipe.

 

Por Kátia Susanna

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