Prisão de prefeito ainda não foi revogada

Os advogados do prefeito de Canindé do São Francisco, sertão sergipano, ainda não pediram suspensão da prisão preventiva. Genivaldo Galindo continua foragido, mas as equipes da Polícia Civil continuam mobilizadas na busca ao prefeito. A prisão preventiva de Galindo foi decretada pelo juiz corregedor Netônio Machado na última segunda-feira, por solicitação do delegado Sérgio Ricardo. O mandado de prisão e fotos do prefeito já foram enviados para outros Estados. Caso o prefeito não reapareça num prazo de dez dias, a vice-prefeita e nora de Galindo, Rosa Maria, assume o cargo. Genivaldo Galindo é acusado de ser o mandante da morte do radialista José Cazuza. O autor do crime, um tratorista, acusou o prefeito quando foi preso. Na batida para prender Galindo em sua fazenda, a polícia encontrou várias armas, algumas de uso exclusivo das Forças Armadas, e, segundo a polícia, são contrabandeadas. As armas apreendidas foram: três revólveres calibre 38, três escopetas, sendo uma delas subautomática de fabricação italiana, uma submetralhadora MKM, calibre 9mm, de fabricação italiana, com silenciador, e farta munição, além de três radiocomunicadores. Em julho de 1999, o prefeito Genivaldo Galindo foi detido numa blitz na BR-116, em Feira de Santana-BA, por portarem revólveres, metralhadoras e radiocomunicadores. Galindo estava em companhia de uma mulher, dois políciais militares e dois funcionários da prefeitura. Todos foram indiciados por porte ilegal e contrabando de armas.

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