O procurador Valdir Teles do Nascimento, responsável pela apuração do caso de desvio de carne de escolas públicas do Estado, entrou de férias e por conta disso a apuração da denúncia feita pelo Sintese, ficará parada por pelo menos 30 dias. A Procuradoria Geral da República não prevê a indicação de outro procurador para dar continuidade às investigações. De acordo com o diretor de Imprensa e Divulgação do sindicato, Roberto Silva, ”se as denúncias não forem apuradas rapidamente e os culpados pelas irregularidades punidos, aproximadamente 200 mil alunos da rede estadual podem ficar sem merenda escolar”.
Em carta direcionada à chefe da procuradoria, Eunice Dantas Carvalho, na última sexta-feira, 2, o sindicato questionou algumas declarações e atitudes do procurador Valdir. Intrigou o sindicato, entre outras coisas, o fato do procurador ouvir primeiramente os denunciados, no caso a ex-diretora Maria Zeneide Aragão, do que os denunciantes. “Entendemos que o Conselho de Alimentação Escolar e o SINTESE deveriam ser ouvidos primeiro, pois eles apresentariam novos fatos que surgiram a partir das denúncias o que contribuiria e muito com as investigações”, disse o advogado e procurador do Síntese, Franklin Magalhães.
Merenda garantida
Segundo informações da Secretaria de Estado da Educação, a merenda para o primeiro semestre do ano letivo está garantida. Serão distribuidas cerca de 1,500 toneladas de alimento que atenderão a 161 mil alunos da rede estadual.
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