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Carro da vítima estava com o suspeito (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
O professor Albertino Pereira da Silva, 53, foi assassinado com golpes de faca dentro da própria residência, no loteamento Isabela Martins, no bairro Santos Dumont, em Aracaju. De acordo com as primeiras investigações da polícia, o crime teria ocorrido entre a noite do domingo, 7, e o início da madrugada da segunda-feira, 8, mas o corpo só foi localizado à noite por um sobrinho da vítima.
A arma do crime não foi localizada. Mas um suspeito foi preso, usando o carro da vítima, um Gol de cor branca e placa HZT – 7743, licença de Aracaju. O jovem Rosiel da Silva, 19, foi conduzido à Delegacia Plantonista por volta das 20h, mas só confessou o crime por volta das 4h da madrugada desta terça-feira, 9, segundo informou o delegado Werner Azevedo, que estava no plantão.
O acusado era conhecido da vítima. O professor Albertinho era católico praticante e atuava como diácono. Ele morava sozinho e tinha um bom relacionamento com a comunidade, inclusive era amigo da família do acusado, que reside próximo a ele, no Santos Dumont. Segundo o delegado, o acusado tinha acesso livre à residência da vítima, possuía até cópia das chaves do imóvel.
Os primeiros levantamentos indicam que o acusado participava de uma festa iniciada na sexta-feira, 5, à noite na residência da vítima. A festa teve prosseguimento no sábado, 6. E, entre a noite do domingo, e a madrugada da segunda-feira aconteceu o crime. “Provavelmente, o professor tenha sido assassinado por volta da meia noite”, considera o delegado Werner Azevedo.
Latrocínio
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Objetos roubados da casa do professor |
As circunstâncias do crime ainda não estão esclarecidas. As primeiras investigações indicam que ocorreu um latrocínio [matar para roubar]. Após o crime, o acusado teria roubado objetos pessoais da vítima e levado para a casa de um amigo na cidade de Malhador. A polícia apreendeu uma TV, aparelho de som e DVD, além de CDs da vítima, recuperados na casa do amigo do acusado na cidade de Malhador.
O delegado explica que o rapaz que recebeu os objetos roubados não sabia do crime. Ele explica que o acusado estaria se separando da família e teria pedido ao amigo para guardar aqueles objetos, sem dar muitas explicações a respeito da origem dos eletroeletrônicos.
O acusado foi preso por volta das 20h da segunda-feira, 8, dirigindo o veículo da vítima no mesmo bairro, onde aconteceu o crime. Ele já tinha ido a Malhador, deixado os objetos e retornado, na certeza de que o crime não seria desvendado tão cedo, conforme assegura o delegado.
O corpo só foi encontrado por volta das 19h desta segunda-feira, 8. Um vizinho ouviu um barulho estranho na residência do professor e tentou contato, mas não conseguiu. Estranhando a ausência do professor, o vizinho então entrou em contato com a família. Um sobrinho, integrante da Polícia Militar, foi à residência, arrombou a porta e encontrou o corpo do professor coberto de sangue.
O sobrinho acionou os colegas da PM e foram iniciadas as diligências até chegar ao suspeito, que estava com o carro da vítima. A princípio, o acusado teria negado envolvimento com o crime, conforme revela o delegado Werner Azevedo. Mas acabou demonstrando surpresa quando viu a fotografia do corpo da vítima, confessou o crime e foi preso em flagrante.
As investigações terão prosseguimento pela equipe da Divisão de Homicídios da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Por Cássia Santana
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