Os professores das redes municipais de Campo do Brito e Ribeirópolis paralisam as atividades no início desta semana. Em ambos os casos os professores reivindicam a abertura do processo de negociação, transparência no gasto dos recursos e melhores condições de trabalho. O magistério de Ribeirópolis paralisa nesta segunda-feira, 30. Os professores denunciam que a prefeitura vem mantendo turmas do ensino médio sem prover adequadamente as turmas de sua competência, que são as dos ensinos infantil e fundamental. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o município só pode se responsabilizar pelo ensino médio se não deixar desassistidas as séries de sua obrigação. O Sintese afirma que as escolas de Ribeirópolis estariam rejeitando matrículas do ensino fundamental e a merenda escolar que deveria ser servida aos alunos da 1ª a 8ª séries seria desviada para os estudantes do ensino médio. Campo do Brito Em Campo do Brito a paralisação será nos dias 30 e 31 e se deve ao adiamento das negociações da prefeitura com os professores. Apesar da data base da categoria ser em maio, o prefeito Manoel do Souza (PTdoB) só aceitou se reunir com a categoria no dia 23 de julho e disse que só no dia 21 de agosto entregará a contraproposta da administração para os professores. A falta de transparência com relação ao investimento dos recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) também é uma preocupação da categoria. Representantes docentes e pais de estudantes afirmam que, por conta das denúncias públicas que fizeram no Conselho do Fundeb, estão sofrendo represálias.
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