Os professores dos municípios de Canindé do São Francisco, Salgado e Lagarto continuam com as atividades paralisadas. O movimento grevista nos três municípios se iniciou no último dia 8. Eles reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e cumprimento do Plano de Carreira e do Estatuto do Magistério.
Canindé
O movimento grevista de Canindé do São Francisco iniciou porque a administração não aceitou negociar com os professores que reivindicam 20% de reajuste salarial e que 75% dos recursos do Fundef – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – sejam gastos no pagamento de salários dos professores.
Salgado
Os educadores do município de Salgado iniciaram a paralisação por tempo indeterminado no último dia 12. A greve foi motivada pela negativa da prefeita Janete Alves Lima Barbosa em aceitar a elevação do piso salarial para R$260 e a fixação do gasto mínimo do recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) em 65%. A proposta apresentada pela administração municipal foi de 61,5%. No primeiro dia de mobilização os professores participam de uma plenária sobre financiamento na área de Educação.
Lagarto
O motivo da paralisação em Lagarto é que sem negociar com a categoria o prefeito impôs um reajuste de 4,63% e não abre diálogo sobre a pauta de reivindicação da categoria. “A recusa em nos atender mostra o desrespeito com que a administração trata os professores”, afirma Nazon Barbosa, representante do Sindicato dos Educadores em Lagarto. Na próxima segunda-feira, 19, a categoria realiza nova assembléia geral para avaliar o movimento.
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