Desde ontem, dia 21, os professores da rede municipal de ensino de Lagarto paralisaram as atividades. O motivo da greve, segundo o informe do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe – Sintese – é que as negociações ente Prefeitura e professores se arrastam desde 2001, mas até hoje não houve a implantação de um novo Plano de Carreira e Remuneração. No novo Plano, os professores querem que sejam incluídos reajuste anual de salário com data base, o piso salarial da categoria a paridade de salários dos aposentados e aumento na regência de classe. Outra reclamação do magistério de Lagarto é que, segundo eles, o prefeito sempre rejeitou as propostas relativas a reajustes salariais alegando que a Lei de Responsabilidade Fiscal o impedia juridicamente. Eles também afirmam que na última reunião com o prefeito Zezé Rocha, ele se comprometeu a conceder um reajuste na regência de classe, que passaria a ser de 20%. Mas o projeto enviado para aprovação na Câmara de Vereadores não abordava este assunto. “A falta de respeito do prefeito e da secretária de educação para com os professores é aviltante. Temos um Plano de Carreira caduco, sem data base e reajuste anual. Além disso, as irregularidades com os recursos do Fundef são imorais”, diz o professor Irineu Roberto, Coordenador regional do Sintese. Na quinta-feira, dia 24, haverá uma assembléia, onde estarão presentes além dos professores da rede municipal a direção do Sintese e a deputada estadual Ana Lúcia.
